Inaugurado novo prédio do Fórum de Justiça de Goiânia
O presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), desembargador Paulo Teles, inaugurou na manhã dessa quarta-feira (28) o novo prédio que vai abrigar 10 Varas Criminais, 9 de Família e 2 Juizados (da Mulher e 10º Especial Cível) da comarca de Goiânia.
Publicado 29/04/2010 17:08 | Editado 04/03/2020 16:43

A solenidade foi realizada na nova sede, localizada no Jardim Goiás, ao lado da Associação dos Magistrados de Goiás (Asmego), e contou com a presença do governador de Goiás, Alcides Rodrigues Filho, magistrados, servidores, público em geral e várias autoridades regionais.
Minuciosamente planejado, o prédio, que leva o nome do desembargador Fenelon Teodoro Reis, possui 19.686,22 metros quadrados e foi construído em uma área de 12 mil metros quadrados. O investimento feito na obra foi de R$ 22.635.548,66 e a empresa responsável é a Engefort. O evento marca o Plano Estratégico do biênio 2009/2011, desenvolvido na gestão de Paulo Teles.
Durante a solenidade, Paulo Teles disse que a solidez, imponência e destinação da obra representam o caráter e a personalidade dos magistrados goianos e adiantou que já está em estudo o projeto do Foro Cível, próximo ao prédio da Procuradoria Geral da Polícia Federal, cuja previsão inicial é para dezembro deste ano. “Nesse prédio estão representados todos os funcionários e funcionárias que ajudam a construir uma Justiça melhor e um Judiciário mais eficiente. O impacto positivo da sua estrutura e a sensível leveza arquitetônica é um verdadeiro monumento à criatividade e inteligência da nossa equipe de engenheiros e técnicos que compõem o nosso plantel de edificadores”, elogiou.
Em seu discurso, Paulo Teles lembrou que faz parte do passado o juiz alheio aos problemas sociais e enfatizou que a igualdade é a premissa maior da humanidade nos tempos atuais. Nesse contexto, de acordo com ele, o Judiciário serve de plataforma para garantir a segurança jurídica e a paz social. “O povo é o primeiro destinatário das nossas ações, razão maior da nossa existência e de quem somos ou pelo menos deveríamos ser devotados servidores. Foi-se o tempo do juiz absoluto, distante, incontestável, solitário, arredio, superior. O saber não é mais privilégio de bacharéis, a cultura e o conhecimento estão ao alcance de todas as camadas sociais”, pontuou.
Por Myrelle Motta com foto de Wagner Soares