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ONU: China investe 3% do PIB em energia limpa

Um novo livro lançado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) mostra os avanços de China e Coreia do Sul em energia limpa, comparando também o desempenho dos países do G20, que estão cada vez mais ultrapassados.

Segundo o estudo publicado esta semana, mais de um terço do pacote de estímulo chinês para revitalizar a economia após a crise do capitalismo em 2008, equivalente a 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, está sendo gasto no transporte ferroviário de alta velocidade para aumentar o crescimento em áreas como energia solar, eólica e iluminação eficiente.

A China já é o maior produtor mundial de células solares, turbinas eólicas e aquecedores solares de água, com setor de energia renovável avaliado em US$ 17 bilhões (quase R$ 30 bilhões).

Na Coreia do Sul, um novo plano está direcionando 95% do estímulo fiscal para mercados ambientais, incluindo o de veículos de baixa emissão.

O projeto de cinco anos, lançado em julho de 2009, prevê a redução da dependência do carbono para impulsionar o crescimento econômico até 2020 e criar 1,8 milhão de empregos. O livro mostra, em comparação, que o estímulo para a energia limpa nos Estados Unidos representa apenas 0,7% do PIB do país.

Para o diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner, a crise do capitalismo provocou a "consciência fundamental de que os investimentos no meio ambiente podem ser a chave para enfrentar vários desafios, como as mudanças climáticas, a escassez de alimentos e recursos naturais e o desemprego".

Da redação, com agências