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Sindicalistas desafiarão lei xenofóbica no Arizona

Dirigentes sindicais anunciaram nesta segunda-feira (24), que viajarão até o Estado americano do Arizona sem portar documentos de identificação, em desafioà lei xenofóibica de imigração que o Estado promulgou e que deverá entrar em vigências a partir de 29 de julho.

Os cerca de 250 sindicalistas, líderes religiosos e comunitários partirão de Los Angeles e realizarão seu protesto mesmo se a corte vetar a legislação e esta não entrar em vigor.

A lei, aprovada no fim de maio, permite à políciaquestionar o status de uma pessoa se suspeitar que o acusado esteja sem documentos no Estado. A lei considera crime o fato de não portar documentos e procurar trabalho.

"Diremos (aos policiais): prendam-nos por sermos mestiços ou negros. Prendam-nos por sermos suspeitos. Prendam-nos por não portarmos documentos. Prendam-nos por acreditarmos que os Estados Unidos são uma terra decente e justa para viver", disse María Elena Durazo, secretária e tesoureira executiva da Central Sindical de Los Angeles, que representa mais de 350 associações e 800.000 trabalhadores.

Várias organizações protestaram contra a lei, denunciando sua inconstitucionalidade já que a responsabilidade de regular leis migratórias é do governo federal e que sua aplicação violaria o direito de processo legal e trâmite equitativo de qualquer pessoa.

"Esta lei é injusta e causa angústia entre as pessoas, inclusive as que têm documentos", disse Cristina Vásquez, representante regional do organização Trabalhadores Unidos, que tem cerca de 12.000 membros nos Estados de Arizona, Califórnia, Nevada, Novo México e Oregon.

Da redação, com agências