Causas do incêndio do Instituto Butantan permanecem desconhecidas

Trabalho para recuperar parte do arquivo que estava no local ainda continua.

O laudo sobre as causas do incêndio que destruiu parte do acervo do Instituto Butantan, na zona oeste de São Paulo, ainda não tem previsão para ficar pronto. A informação foi repassada pela SSP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo nesta segunda-feira (14), quando completa-se 30 dias do fato. A previsão inicial era que o documento estaria pronto em um mês.

Por causa da falta do laudo, a investigação sobre o caso, aberta no 51º Distrito Policial da capital, ainda não foi concluída.

No dia 15 de maio, o fogo destruiu a grande parte da maior coleção de cobras dos trópicos do mundo, com 85 mil exemplares. A hipótese inicial era de que o incêndio foi causado por um curto-circuito, logo após a chave de luz ter sido religada. Mas ainda não há confirmação.

Além dos répteis, amostras de aranhas e escorpiões também foram consumidas pelas chamas. O departamento de 600 m² foi totalmente destruído na parte dos fundos, onde eram armazenados os animais mortos. Os animais vivos que estavam alojados na área frontal do prédio foram salvos.

Segundo a assessoria do Instituto, o trabalho para retirar parte do arquivo que estava no local incendiado continua. Muitas coisas conseguiram ser recuperadas, mas ainda não há uma balanço do que não foi destruído. A assessoria informou também que ainda não se sabe onde todo o material será armazenado, mas que a Secretaria de Saúde do Estado já se prontificou a ajudar na construção de um novo prédio.

A sede do Instituto Butantan foi construída em 1902. O órgão é um centro de pesquisa biomédica vinculado à Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo e responsável pela produção de mais de 80% do total de soros e vacinas consumidas no Brasil.

Fonte: R7