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Depois dos EUA, União Europeia aprova mais sanções ao Irã

A exemplo dos Estados Unidos e do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a União Europeia (UE) aprovou nesta quinta (17) a imposição de uma série de sanções ao Irã. As medidas atingem as operações bancárias e as áreas de transportes, seguro, gás e petróleo. A proposta com as sanções foi sugerida pela Alemanha e pela França. As restrições europeias entrarão em vigor nas próximas semanas.

As sanções extras impostas hoje pela União Europeia, segundo especialistas, devem atingir principalmente a exportação de petróleo do Irã. Quinto maior exportador mundial de petróleo, o país dispõe de limitada capacidade de refino. As medidas reforçam e ampliam as restrições, aprovadas na semana passada, nas Nações Unidas.

Os líderes europeus vão buscar a adesão do restante da comunidade internacional no final do mês. Durante a reunião do G-20 – grupo dos países mais ricos do mundo – em Toronto, no Canadá, os europeus farão a sugestão aos demais líderes mundiais. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai participar das reuniões e é contrário à imposição de sanções ao Irã.

O Brasil e a Turquia foram os dois países que votaram contra as sanções ao Irã, no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Os Estados Unidos e mais 11 países foram favoráveis às medidas restritivas, enquanto o Líbano se absteve da votação.

Os europeus aprovaram as medidas um dia depois de o governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, divulgar a imposição de sanções extras ao Irã. Ontem (16) no final da tarde, o secretário do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, e o sub-secretário para Inteligência Financeira e Terrorismo norte-americano, Stuart Levey, anunciaram as restrições.

Pelo pacote aprovado nos Estados Unidos, ficam proibidas as operações bancárias, a circulação de navios de bandeira iraniana e negociações com empresas nos setores de petróleo, gás e energia. Também será ampliada a fiscalização das atividades da Guarda Revolucionária Iraniana. O governo norte-americano divulgou ainda nomes de empresas e companhias que atuariam como colaboradores do regime do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.

Fonte: Agência Brasil