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Metalúrgicos abrem campanha salarial com ato em frente à Fiesp

Com um ato na Avenida Paulista, em frente à sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), os metalúrgicos de São Paulo abriram, nesta quinta-feira (24), a campanha salarial da categoria, que tem data-base em setembro. O presidente da Federação dos Sindicatos dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo (FEM), vinculada à CUT, Valmir Marques da Silva, o Biro-Biro, entregou a pauta de reivindicações trabalhistas aos grupos patronais de negociação sindical da Fiesp.

Segundo o dirigente, a campanha salarial — que tradicionalmente começa em julho — foi antecipada para este mês em consequência das eleições de outubro. As negociações deste ano ficarão restritas às cláusulas econômicas. Já as cláusulas sociais da negociação do ano passado, acordadas para vigorar por dois anos, têm mais um ano de vigência.

Os sindicatos de metalúrgicos, envolvendo cerca de 250 mil trabalhadores, estão pleiteando, sem definição de índice, aumento real de salário e reposição da inflação. Além disso, defendem a redução da jornada de 44 para 40 horas semanais e a extensão do direito da licença-maternidade de seis meses para todas as trabalhadoras do setor.

A novidade neste ano é que, além da FEM-CUT, também participam da campanha os sindicatos metalúrgicos de São Carlos e São Caetano do Sul, filiados à CGTB e à Força Sindical. “O cenário econômico é positivo e de fato influenciará no ambiente das nossas negociações. Mas o nosso ramo é de luta — e nós faremos o nosso papel para realizar uma excelente campanha com bons resultados para toda a categoria metalúrgica”, disse Biro-Biro.

Em 2009, a indústria paulista ainda estava sob os efeitos da crise financeira internacional. “Neste ano, estamos entregando a pauta em ambiente de crescimento econômico, com horas extras no limite máximo — e é importante que todo esse crescimento seja dividido com o trabalhador, que é quem produz a riqueza no país”, defendeu o sindicalista.

Da Redação, com agências