Deputado diz que Memorial do Araguaia conta verdadeira história

O projeto de construção do Memorial foi aprovado pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet, e está em fase de captação de recursos. A obra é assinada pelo arquiteto Nivaldo Iamauti e conta com um obelisco desenhado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. O Complexo inclui sala de cinema, teatro, museu, espaços culturais, locais para oficinas, biblioteca e ateliê de artes.

“Quero parabenizar o companheiro Zezinho do Araguaia, Presidente do Instituto de Apoio aos Povos do Araguaia (Iapa), pela inauguração do anfiteatro do Araguaia, com o nome de Memorial do Araguaia”, disse Luiz Couto, lembrando o ex-deputado federal constituinte, Agassiz Almeida, como um dos incentivadores da iniciativa,.

Agassiz Almeida não pôde participar da inauguração, mas encaminhou ao companheiro Zezinho do Araguaia uma carta. O deputado, que elogiou a posição de Alemica como defensor dos oprimidos, dos marginalizados e dos explorados, leu parte da carta destinada a Zezinho do Araguaia:

“Fizeram desaparecer os corpos dos vencidos.
Que covardia inominável!
O que almejavam as gerações de 60 e 70 do século passado?
Queriam um país embalado pelas liberdades democráticas e livre do garroteamento dos banqueiros e militares.
Queriam reformas estruturais que possibilitassem ao brasileiro condições básicas de vida e, para tanto, lutaram por reforma agrária, tributária e educacional.
Queriam que o Brasil não se fizesse um simples joguete da poderosa superpotência norte-americana.
Queriam a liberdade de criar, pensar, construir seus destinos e não ser escravo de nenhuma força política ou econômica.
Que grandes criminosos os tiranos da Ditadura Militar! Eles assassinaram estes sonhos.”