Brasil de Dunga chega às quartas de final, como o de Parreira

Após uma relativamente fácil vitória sobre o Chile por 3 a 0 na noite desta segunda-feira (28) em Joanesburgo, a Seleção Brasileira classificou-se para disputar as quartas de final da Copa da África do Sul contra a Holanda. Mais cedo, o time europeu derrotou a Eslováquia por 2 a 1 e obteve a qualificação para a fase seguinte.

Com gols de Juan, Luís Fabiano — que anotou três tentos até a agora na Copa —, e Robinho, a Seleção Brasileira eliminou a fraca equipe chilena, desfalcada de 3 titulares e sem a presença de seu mais talentoso jogador, Valdívia, na primeira etapa. O meia entrou apenas no segundo tempo.

Após uma fraca primeira fase, com a presença de 32 seleções que não são necessariamente as melhores do mundo, a competição dá a impressão de começar de fato na segunda fase, quando as 16 classificadas passam a jogar em partidas eliminatórias, mostrando assim um futebol melhor ou mais emocionante que o jogado na fase anterior.

Até o momento não há nenhuma grande surpresa na classificação para as quartas de final. A Alemanha derrotou a Inglaterra por 4 a 1, em um jogo que reacendeu a polêmica sobre a arbitragem, que não viu um gol legítimo do inglês Lampard quando a Alemanha vencia por 2 a 1, a Argentina derrotou com superioridade o México por 3 a 1, apesar de anotar seu primeiro tento de forma totalmente irregular.

A Holanda derrotou uma fraquíssima Eslováquia por 2 a 1, em um jogo sem grandes emoções mas que serve para demonstrar que, mais uma vez, sem jogadores habilidosos não há como sustentar um sonho de classificação, a não ser quando o adversário se comporta psicologicamente pior — com soberba — que o que não tem habilidade, como aconteceu com a Itália na eliminação diante da Eslováquia.

Restam duas partidas para finalizar as oitavas de final. O Paraguai enfrentará o Japão, às 11h da manhã desta terça-feira (29). Em seguida, às 15h30, o badalado time da Espanha pega a seleção portuguesa. Os vencedores se enfrentarão no sábado, 3 de julho.

Apesar da média de gols ter aumentado em relação à primeira fase, a atual Copa do Mundo é a segunda pior da história nesse aspecto, sendo melhor apenas que a Copa da Itália de 1990. Naquela Copa, a média de gols atingiu escassos 2,21 tentos por partida, enquanto a atual tem 122 gols em 54 partidas, o que resulta em uma média de 2,26 gols.

A segunda pior média registrada foi a da Copa da Alemanha, com 2,43 gols por jogo, ainda restam 10 partidas para o encerramento da Copa, sendo que o índice da Alemanha 2006 só será superado se as seleções assinalarem mais 35 gols nessas 10 partidas restantes.

Da redação, com agências