Dilma e Tarso dão a largada na campanha em Porto Alegre

Ato inclui caminhada no Centro da capital e contará com a presença de importantes nomes do PCdoB.

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Porto Alegre foi a cidade escolhida para o início, em 6/7, da campanha de Dilma à Presidência da República. Ela estará ao lado do candidato ao governo gaúcho, Tarso Genso, seu vice Beto Grill, e de nomes de expressão do PCdoB, como seu presidente estadual, Adalberto Frasson, os deputados Manuela d’Avila e Raul Carrion, Jussara Cony, Abigail Pereira, além de lideranças dos demais partidos que compõem a aliança (PT, PSB, PR e PPL).

O roteiro inicia às 10h30 na Esquina Democrática – tradicional ponto de eventos políticos e largamente utilizado pela esquerda no centro de Porto Alegre (encontro da Rua dos Andradas com a avenida Borges de Medeiros). Dali, Dilma seguirá caminhando até o Mercado Público, outro dos pontos mais tradicionais da capital gaúcha.

A escolha de Porto Alegre é emblemática, pois foi em terras gaúchas que Dilma iniciou sua vida pública. Seu currículo inclui passagens pelas administrações municipal – Secretaria da Fazenda do pedetista Alceu Collares – e estadual, como Secretária de Minas, Energia e Comunicação do governo Olivio. Mulher de extrema capacidade, ela foi figura importante na administração Lula, onde foi Ministra de Minas e Energia, antes de assumir o Ministério da Casa Civil. Para o presidente estadual do PCdoB, Adalberto Frassom, o RS precisa estar sintonizado com o projeto nacional e assim acompanhar as mudanças que estão em curso no país, precisa ter um governo que invista em desenvolvimento, construa políticas públicas e não criminalize os movimentos sociais, como o governo Yeda praticou nesses quatro anos. "Temos que garantir a continuidade deste projeto vitorioso que iniciou com Lula, por isso devemos garantir a eleição de Dilma Rousseff, evitar o retrocesso e continuar aprofundando as mudanças no Brasil", disse.

A trajetória administrativa de Dilma é amplamente reconhecida por três características principais: determinação, competência e sensibilidade social. Votar em Dilma é a certeza de continuidade de importantes projetos iniciados com Lula, como o Reuni, que garantiu mais vagas nas universidades públicas e o Prouni, que permitiu aos jovens de baixa renda o acesso ao ensino superior. Sem falar no Plano de Aceleração do Crescimento – PAC, que possibilitou recursos a programas como Minha Casa, Minha Vida. Eleger Dilma presidente é a certeza que esses avanços não serão deixados de lado. Além disso, ela se mostra como sendo a mais preparada, pois conhece o Brasil e tem compromisso com o desenvolvimento, pois governa para o país todo e não para uma pequena parcela privilegiada.

Já a candidatura Serra representa deixar de lado esses avanços e retornar a nebulosa administração tucana. A era FHC deixou marcas profundas no país, como esvaziamento do setor público, altos índices de desemprego, o entreguismo de áreas essenciais do país em processos de privatizações feitas com o falso argumento de se desonerar o Estado dos pesados custos de carregar empresas produtivas, a maioria delas considerada ineficiente. Na prática, o que foi visto foi um crescimento exponencial da dívida pública. A dívida interna saltou de R$ 60 bilhões para impensáveis R$ 630 bilhões, enquanto a dívida externa teve seu valor dobrado. A média de crescimento da economia brasileira, ao longo da década tucana, também foi a pior da história, ficando em torno de 2,4%. Eleger Serra é voltar a esse cenário nefasto.

De Porto Alegre
Barbara Paiva