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11 presos libertados por Cuba chegam a Madri na terça 

Um primeiro grupo de 11 presos cubanos que serão libertados pelo governo de Havana chegará nesta terça-feira (13) a Madri, informou o Ministério espanhol de Assuntos Exteriores. Eles partirão em dois voos comerciais que deixarão Havana esta noite.

"Creio que, segundo os últimos dados, serão 11 presos cubanos com seus familiares. Ainda não sabemos o número de familiares, mas rondará entre 62 e 65", declarou o ministro espanhol de Assuntos Exteriores, Miguel Angel Moratinos.

Doze presos  chegaram no domingo a Havana, onde passam por exames médicos e trâmites legais para deixar a ilha rumo à Espanha. A embaixada espanhola deveria terminar nesta segunda a emissão dos vistos de entrada para os dissidentes e para cerca de uma centena de familiares que os acompanharão.

Familiares de pelo menos cinco detentos estão numa unidade militar do Ministério do Interior, em San Antonio de los Baños, sudoeste da capital, e em outras dependências do governo, para os procedimentos migratórios.

As medidas fazem parte da iniciativa do presidente cubano, Raúl Castro, que se comprometeu a libertar 52 presos após reunião com o arcebispado de Havana e o chanceler espanhol, que visitou a ilha na última quarta-feira (7).

Os presos faziam parte de um grupo de 75 detidos em 2003, condenados de 6 a 28 anos de reclusão por se aliarem aos Estados Unidos na tentativa de derrubar o governo de Cuba. No último sábado (10), a Arquidiocese de Havana emitiu um comunicado, informando que 17 presos já estavam aptos para realizar a viagem para Espanha.

Segundo a agência de notícias italiana Ansa, no mesmo dia os parentes de José Luis García Paneque, que está entre os primeiros 17 detidos a deixarem a cadeia antes que os demais, partiram com direção a Havana, deixando Las Tunas, no leste da ilha, para se reunir com ele.

Com agências