Secretaria da Saúde vai criar Comitê de Desastres

Com uma videoconferência de capacitação, a Secretaria da Saúde do Estado vai constituir o Comitê Estadual de Desastres e dar início à elaboração do Plano de Contingência para Desastres, conforme previsto na Programação das Ações de Vigilância em Saúde 2010-2011.

Chuvas no NE

A videoconferência é promovida pela Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental do Ministério da Saúde e será realizada na terça-feira, 13 de julho, das 9 às 12 horas, na sala do DATASUS, Rua do Rosário, 283, 8º andar, Centro, em Fortaleza.

O Comitê Estadual de Desastres será responsável pela articulação de ações de prevenção, preparação e resposta rápida para atenção à saúde das populações vulneráveis a acidentes naturais e com substâncias químicas e ao risco de exposição humana a fatores ambientais desfavoráveis. A Vigilância de Desastres desenvolverá ações dirigidas à redução do risco, ao gerenciamento de desastres e à recuperação dos efeitos à saúde humana.

Desastre é uma interrupção grave do funcionamento normal de uma comunidade ou sistema cujos efeitos nas pessoas, assim como as perdas e danos materiais ou ambientais, superam a capacidade de resposta e recuperação dessa comunidade. No Brasil, os principais problemas são acarretados por eventos como secas, enchentes e inundações, incêndios florestais, deslizamentos e vendavais. Um desastre ocorre quando existem condições de risco, que é determinado pela relação entre a ameaça ou perigo, de origem natural ou antrópica, e uma população vulnerável.

Consequências dos desastres sobre a saúde pública

– número inesperado de mortes, ferimentos ou enfermidades e congestionam os serviços locais de saúde;

– danos à infra-estrutura local de saúde e alteração da prestação de serviços de rotina e ações preventivas, com graves conseqüências a curto, médio e longo prazo, em termos de morbi-mortalidade;

– comprometimento do comportamento psicológico e social das comunidades;

– causa de escassez de alimentos com graves conseqüências nutricionais;

– deslocamentos espontâneos da população, acarretando risco epidemiológico;

– aumento da exposição climática da população desabrigada;

– destruição ou interrupção dos sistemas de produção e distribuição de água, dos serviços de limpeza urbana e esgotamento sanitário, o que favorece a proliferação de vetores;

– aumento do risco de enfermidades transmissíveis.

Fonte: Assessoria de imprensa da Sesa