Crescimento chinês supera expectativas: 11,1% no 1º semestre
A economia chinesa cresceu 11,1% no primeiro semestre do ano com relação a igual etapa anterior, taxa superior à meta fixada para 2010, informaram nesta quinta (15) fontes oficiais.
Publicado 15/07/2010 20:10
De acordo com o Birô Nacional de Estatísticas (BNE), o valor da produção de bens e serviços de janeiro a junho passados elevou-se a 3 trilhões e 550 bilhões de dólares. Medido pelo Paridade do Poder de Compra, que tem a vantagem de anular a defasagem cambial entre o dólar e o iuen (estimada entre 30 a 40%), o valor é bem maior e a China já é a segunda maior economia do mundo.
O crescimento ultrapassou em 3,7% o balanço do mesmo período do ano passado, quando a crise econômica global golpeava com mais força.
Sheng Laiyun, porta-voz do BNE, assinalou que em sentido geral a economia nacional se comportou bem na referida etapa e em correspondência com as macrorregulações do governo.
No segundo trimestre, o aumento foi de 10,3% ao compará-lo com igual período de 2009, inferior em 1,6% ao do primeiro.
A China se propôs uma expansão de seu Produto Interno Bruto de ao redor do oito por cento para este ano. Em 2009 o crescimento econômico foi de 9,1%, depois de ser revisado recentemente.
Enquanto isso, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) aumentou 2,9% no mês passado em relação ao ano passado, frente a 3,1% em maio.
Em junho, os alimentos registraram um aumento anual de 5,7%. As autoridades chinesas esperam controlar a alta do IPC, o principal barômetro da inflação, limitando-a a 3% neste ano.
Outros dados referem-se ao investimento em ativos fixos, que mostrou um crescimento anual de 25% no primeiro semestre em comparação com as estatísticas de janeiro-junho de 2009, com um valor estimado em 1 trilhão e 670 bilhões de dólares.
Os investimentos no setor industrial subiram 22,3% e no dos serviços, 28,4%. Por outro lado, as vendas verejistas aumentaram 18,2% na primeira metade do ano, atingindo 1 trilhão e 60 bilhões de dólares.
Entre as altas destacam-se a de automóveis, de 37,1% com relação a igual período do ano passado, móveis (38,5%) e aparelhos eletrodomésticos (15,6%).
Fonte: Prensa Latina