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Quirguistão ainda tem 75 mil refugiados, diz Acnur

Um mês após início dos confrontos no país, muitos perderam documentos que comprovam propriedade de terra, certidões de nascimento e identificação pessoal; em Osh e Jalalabad existem dezenas de pontos policiais e as duas cidades permanecem sob toque de recolher.

Em nota nesta sexta-feira (15), o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, Acnur, diz que a população continua afetada pela insegurança, problemas relativos à perda de documentos pessoais e falta de abrigo.

Segundo o órgão, em Osh e Jalalabad a situação é calma, mas existem dezenas de pontos policiais e as duas cidades permanecem sob toque de recolher durante a noite.

O Acnur afirma que existem acusações de perseguição da polícia já que muitos não tem como se identificar pela falta de documentos.

Medo de retornar

O órgão estima que 400 mil pessoas foram afetadas no auge da crise pelos confrontos étnicos entre quirguizes e a minoria uzbeque. Aqueles que ainda estão deslocados tem medo de retornar para casa ou tiveram residências destruídas.

Outros problemas incluem perda de documentos que comprovam propriedade de terra, certidões de nascimento e identificação pessoal. O Acnur afirma que tem realizado visitas às comunidades locais para auxiliar a população sobre direitos e procedimentos para a recuperação de papéis.

Fonte: Rádio das Nações Unidas