Eduardo inaugura Tribuna 40 no Centro do Recife

O governador Eduardo Campos (PSB) inaugurou, na noite desta segunda-feira (26), a Tribuna 40, lançada por ele nas eleições de 2006.

Eduardo Campos

Para chegar até a tribuna, montada na Praça da Independência, no bairro de São José, região central do Recife, o candidato fez uma caminhada que partiu do Palácio do Governo. Ele teve a companhia dos candidatos ao Senado Armando Monteiro Neto (PTB) e Humberto Costa (PT), além do candidato a deputado federal e ex-prefeito do Recife, João Paulo (PT).

No caminho, Eduardo cumprimentou os eleitores na Avenida Dantas Barreto e chegou a entrar numa joalheria para falar rapidamente com os funcionários. Na Praça da Independência, o primeiro a discursar foi João Paulo, que enumerou feitos políticos de Eduardo e afirmou acreditar que as eleições serão vencidas ainda no primeiro turno.

Em terceiro lugar na pesquisa Voz Populi divulgada nesta segunda, o candidato a senador Armando Monteiro aproveitou a oportunidade para falar algo que parece estar na ponta da língua dos principais integrantes da Frente popular. Depois de exaltar os feitos de Eduardo, ele afirmou que "Não podemos ficar com esse Pernambuco novo e uma velha representação no Senado da República", numa clara alusão ao senador e candidato à reeleição Marco Maciel, que ocupa a segunda posição na pesquisa.

O mesmo discurso foi repetido pelo vice na chapa de Eduardo, João Lyra. "Pernambuco precisa eleger dois senadores do século 21", afirmou, retomando as palavras do presidente Lula em sua visita a Garanhuns na última sexta-feira (23).

Em primeiro na pesquisa da corrida ao Senado, Humberto Costa aproveitou para pedir que os eleitores fechem na chapa da Frente Popular, votando nele e em Armando.

Na sua vez de discursar, Eduardo Campos relembrou os momentos em que esteve na Tribuna 40 na última campanha e fez um paralelo entre os anos de 2006 e 2010, elencando suas realizações políticas ao longo do mandato.

Após os ataques do candidato da oposição Jarbas Vasconcelos (PMDB), que acusou o governo de Eduardo de ser discriminatório e perseguidor, além de cooptar prefeitos para obter apoio, Eduardo manteve o discurso de não-agressão. "Nós não precisamos ofender ninguém na nossa campanha. Nós vamos fazer a campanha com respeito ao povo e respeito aos adversários".

Já na sede do PSB, quando questionado pelos jornalistas sobre as críticas de Jarbas, Eduardo disse que não trataria do assunto. "Vocês deveriam falar com os prefeitos", afirmou. "Nós não vamos ficar trocando acusações com a oposição", completou.

Fonte JC Oline