Afeganistão: Julho já é o mês mais mortífero para os EUA
Morreram 63 soldados norte-americanos, mais que as 60 baixas de junho. Dois ataques com artefatos explosivos vitimaram nesta última quinta-feira (29) mais três militares.
Três soldados americanos morreram esta quinta em dois ataques com artefatos explosivos no sul do Afeganistão, informou a Otan em comunicado.
Publicado 30/07/2010 20:57
Com mais estas baixas, elevam-se assim a 63 o número de mortes de soldados norte-americanos só em julho, que se tornou assim o mês mais mortífero para as tropas dos EUA desde o início da guerra.
Segundo estatísticas da AP, em junho morreram 60 soldados americanos, num total de 104 mortes de militares da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) da Otan.
Entre os mortos de julho estão Justin McNeley e Jarod Newlove, militares capturados pelos talibãs na província de Logar, a sul de Cabul, e que depois apareceram mortos.
O presidente Barack Obama, dos Estados Unidos, anunciou em dezembro um reforço de 30 mil soldados americanos no país.
Obama anunciou em 23 de junho a demissão do general Stanley McChrystal do posto de comandante das forças militares no Afeganistão, depois da divulgação de críticas abertas do general a Obama e ao vice-presidente Joe Biden.
O general David Petraeus, então chefe do Comando Central dos Estados Unidos, substituiu McChrystal.
Em Cabul, uma multidão apedrejou e incendiou um veículo do tipo SUV envolvido num acidente de trânsito que provocou a morte de dois cidadãos afegãos. Os SUV são associados aos estrangeiros, mas os ocupantes do veículo fugiram.
Fonte: Revista Fórum