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Vermelho passa a hospedar o Blog do Manfredini

O jornalista e escritor Luiz Manfredini inaugurou nesse domingo (1º) o Blog do Manfredini (www.blogmanfredini.blogspot.com), que também será hospedado, a partir desta terça-feira (3), no Vermelho. Segundo o blogueiro, a nova página pretende compartilhar com o leitor “ideias, percepções, vislumbres sobre política e literatura, duas dimensões essenciais da existência humana”.

A esse binômio, Manfredini acrescenta outro, o da filosofia e da história. “A filosofia que ensina a pensar e a história que nos situa na vasta trajetória da humanidade e vinca os caminhos futuros”, afirma.

O blog esteve experimental durante o mês de julho. Agora oficializado, destaca o argentino Ernesto Sabato, o cubano Jose Martí e outros comentários. “Nada de tempo real”, adverte Manfredini, para quem “essa velocidade alucinante do online é tormenta que afoga as pessoas em informações — em sua maior parte dispensáveis — sem lhes permitir reflexão”. Não é por menos que o manifesto do blog é “Refletir para transformar”.

Leia abaixo o perfil escrito por Manfredini para o blog.

Nasci em Curitiba, em 1950. O amor às palavras me conduziu precocemente à literatura e ao jornalismo. O obstinado desejo de tornar o mundo mais humano me conduziu, também precocemente, ao comunismo. Tudo isso entre os dez e os 16 anos de idade.

Lutei contra a ditadura, acumulei prisões, vivi clandestino e atuei junto aos camponeses. Como jornalista passei, nos anos 70 e início dos 80, por O Estado do Paraná, O Estado de S. Paulo, Jornal do Brasil, revista IstoÉ, entre outros veículos. Mais tarde também atuei na comunicação governamental e empresarial.

Hoje dirijo a editora Ipê Amarelo, integro o Conselho Editorial da revista Princípios, editada em São Paulo, sou colunista do portal Vermelho e represento, no Paraná, a Fundação Maurício Grabois, espaço de difusão do pensamento marxista e progressista. Em 1989 publiquei e, em 2008, reeditei o romance As Moças de Minas, um painel da juventude brasileira dos anos 60 em sua luta contra a ditadura e pela construção de uma nova sociedade. Este ano devo lançar o romance Memória de Neblina.

E vem mais por aí. Como disse Saramago, “ainda tenho o que dizer e devo fazê-lo logo”.