Fórum Social das Américas tem exposição em homenagem a Fidel

Além da mostra, será exibido o documentário "Comandante" (2003), do diretor de cinema e roteirista estadunidense Oliver Stone.

A exposição compila 21 fotografias do líder cubano, Fidel Castro, captadas desde os primeiros anos do triunfo da Revolução, no dia 1º de janeiro de 1959, e até o ano 2002. As fotos são de Liborio Noval, um dos mais importantes fotógrafos cubanos de todos os tempos, ganhador de mais de 30 prêmios nacionais e internacionais, tendo apresentado dezenas de exposições pessoais e coletivas.

O 4º Fórum Social das Américas continua hoje em seu terceiro dia com uma ampla proposta de painéis e atividades autogestionadas que inclui à tarde a reunião "Bem viver e direitos da Mãe Terra: avanços e propostas para o mundo". Este encontro terá como painelistas o chanceler da Bolívia, David Choquehuanca, a guatemalteca e Prêmio Nobel da Paz, Rigoberta Menchú, a socióloga equatoriana Irene León e o sociólogo peruano Aníbal Quijano.

O Movimento Nacional Camponês Indígena e Via Camponesa Argentina propõem o tema "Articulação dos movimentos sociais para a Alternativa Bolivariana para Nossa América".

Para o fechamento do dia está previsto o mini festival Canto de Todos, no qual intervirão os cantores cubanos e paraguaios Vicente Feliú, Alejandro González, Mauricio Figuera, Ricardo Seta e Hugo Ferreira.

Na quinta-feira (12), foi constituído a seção paraguaia da Rede de Intelectuais em Defesa da Humanidade como parte das atividades centrais do 4º Fórum Social das Américas.

Artistas, profissionais, políticos, camponeses e indígenas paraguaios pronunciaram-se em Defesa da Humanidade diante do perigo de guerra nuclear promovida pelos Estados Unidos e o desaparecimento da vida na Terra pela mudança climática.

O Prêmio Nobel da Paz Rigoberta Menchú assistiu ao ato, assim como Estela Carlotto, presidenta das Avós da Praça de Maio, o sociólogo Atilio Borón, o ministro paraguaio de Cultura, Ticio Escobar, e o deputado cubano Osvaldo Martínez.

O manifesto assegura que "defender a humanidade é defender a nós mesmos, o que implica fazer possível a visibilidade do futuro da espécie humana, ameaçada hoje por forças poderosas desumanizadas que buscam a perpetuação do império do mercado".

Diversos movimentos sociais e populares , coletivos, plataformas e organizações do continente e de outras partes do planeta participam dos cinco dias de atividades do 4º Fórum Social das Américas em Assunção (Paraguai).

Fonte: Prensa Latina