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FSA: Partidos políticos discutem América Latina

Partidos políticos do Brasil, de Cuba, da Venezuela e da Argentina discutiram a situação atual do continente, com seus pontos fortes e fracos, em uma oficina do quarto Fórum Social das Américas (FSA), que termina neste domingo (15).

A importância do reforço da integração regional com desenvolvimento, da defesa dos projetos progressistas em curso, a denúncia dos planos militares do imperialismo e interferência dos Estados Unidos (EUA) foram discutidos.

Participantes debateram também sobre o perigo iminente de guerra nuclear promovida pelos os EUA contra o Irã e suas consequências, além da contra-ofensiva regional por parte da direita e campanhas de mídia contra Cuba e a Venezuela.

A fim de continuar a sensibilizar e mobilizar mais pessoas em todo o mundo para evitar a guerra atômica, foi distribuído aos participantes do painel a mensagem lida pelo líder da Revolução cubana, Fidel Castro, na Assembleia Nacional (Parlamento), que alerta para o perigo da guerra que a humanidade enfrenta.
 
Contra a guerra atômica

O representante do Partido Comunista de Cuba para este fórum, Hector Fraginals, insistiu em duas sérias ameaças que a humanidade enfrenta hoje: a guerra e, a outra, as alterações climáticas, como resultado do saque, da pilhagem de recursos naturais e da eliminação de gases poluentes na atmosfera.

Em seu discurso, Fraginals disse que a convergência de todos esses fatores se projetada nas mudanças políticas, econômicas e sociais que vive a América Latina, com avanços e retrocessos na luta popular.

Sobre o assunto, disse que a situação exige dos segmentos progressistas vontade de mudança, conscientização social, explicação e persuasão, a fim de consolidar as vias necessárias para as lutas do futuro.

Fraginals destacou que, apesar de Cuba ser submetida ao bloqueio e a agressões, luta para alcançar uma nova sociedade, sob o princípio básico da solidariedade humana, e não no egoísmo e na ganância material.

O seminário, chamado de "governos de esquerda e progressistas e a integração solidária da América Latina", foi composto por Valter Pomar, do Partido dos Trabalhadores do Brasil, Ana Elisa Osorio, do Partido Socialista Unificado da Venezuela, e Jorge Kreyness, do Partido Comunista da Argentina. Do Paraguai participou Hugo Ruiz, assessor internacional da Presidência da República.

Da redação, com Prensa Latina