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EUA e Coreia do Sul começam novos exercícios de guerra

Mais uma vez as tensões se elevaram nesta segunda-feira (16) na Península Coreana quando mais de 85 mil soldados estadunidenses e sul-coreanos começaram novos exercícios de simulação de guerra. Os exercícios foram denominados de “Ulchi Freedom Guardian, que a Coréia do Norte qualificou de provocação e ameaça à paz.

Esses exercícios militares em grande escala se prolongaram durante 10 dias com a participação de 30 mil militares estadunidenses e 56 mil sul-coreanos, segundo informações do Ministério da Defesa em Seul.

Agora se trata de uma manobra anual centrada em simulações baseadas em computadores de uma guerra na península dividida pelo Paralelo 38. A mesma fonte afirmou que estão planejados para os próximos meses outros exercícios de guerra adicionais em frente às costas oriental e ocidental da península.

Em várias oportunidades, a China criticou os propósitos dos Estados Unidos e da Coréia do Sul de realizar manobras conjuntas também no Mar Amarelo. Em uma nota inserida numa página da Internet do Pentágono, o general Walter Sharp, comandante dos quase 37 mil soldados que ocupam a Coréia do Sul, qualificou essa manobra como “um dos maiores exercícios conjuntos de simulação já efetuados no mundo”.

No mês passado, Washington e Seul realizaram exercícios nas costas da Coréia do Sul e em princípios de agosto esta última desenvolveu suas próprias manobras navais nas proximidades da tensa fronteira marítima ocidental com a República Popular democrática da Coréia.

Trata-se de mais uma grave provocação militar cuja finalidade é iniciar uma guerra nuclear e romper a paz e a estabilidade na Península Coreana e o restante do Nordeste Asiático, disse o jornal norte-coreano Rondom Sinmun.

Em um comentário difundido pela agência noticiosa norte-coreana KCNA, o jornal afirma que as manobras iniciadas nesta segunda-feira estão orientadas para revisar e melhorar a capacidade de guerra real a fim de fazer uma invasão surpresa na Coréia do Norte.

O comentário assegura que esta provocação militar contra a República Popular Democrática da Coréia não tem precedentes tanto em sua dimensão e caráter agressivo, como em sua duração.O jornal norte-coreano afirma ainda que a situação da Península Coreana e o restante do Nordeste Asiático está a ponto de explodir e mostra claramente quem é o verdadeiro culpado do agravamento e da possibilidade de enfrentamento.