“A Valsa Proibida” volta ao palco para celebrar centenário do TJA

Quase vinte anos após sua última exibição e após quase 70 anos da estréia, a partir do dia 27, o TJA recebe a Valsa Proibida, com a montagem do grupo Comédia Cearense

Música, teatro, balé e sobretudo beleza plástica são elementos que compõem a opereta A Valsa Proibida, tradicional espetáculo cearense que será apresentado ao público nos próximos dias 27, 28 e 29 de agosto; e 3, 4 e 5 de setembro, no Theatro José de Alencar (TJA). Quase vinte anos após sua última exibição e após quase 70 anos da estréia, a Valsa Proibida é um grande resgate da arte do Estado, contando com a montagem do grupo Comédia Cearense, que interpreta a música e o enredo de Paurillo Barroso e diálogos de Silvano Serra. A execução musical fica a cargo da Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho.

Essa é a quarta montagem da opereta pela Comédia Cearense, que até hoje detém o recorde de maior público da história do TJA, quando, na temporada de 1966, se apresentou durante 60 dias e reuniu cerca de 50 mil pessoas. Trazer de volta um espetáculo do nível da Valsa Proibida, com atores, cantores, orquestra, técnicos, cenários e figurinos de artistas cearenses, prova o arrojo, a capacidade e a maturidade dos que fazem a arte cênica local.

Os ingressos serão cobrados a preços acessíveis, tendo como valores R$ 20 para inteira e R$ 10 para meia. Essa iniciativa busca incentivar a população a conferir a qualidade da produção artística cearense. “O espetáculo procura dar continuidade ao processo de formação de platéia para a produção local e de valorização à cultura cearense, facilitando o acesso a esse universo erudito e ao mesmo tempo popular”, reforça o diretor Haroldo Serra.

Projeto Escola

Por meio do "Projeto Escola", a Valsa Proibida terá sessões exclusivas para alunos de escolas da região metropolitana de Fortaleza, contribuindo para a política de inclusão cultural de crianças e adolescentes. “O teatro é um valioso aliado da educação. Freqüentar espetáculos é indicado como relevante experiência pedagógica. Existe um valor educacional intrínseco ao ato de assistir a uma encenação teatral, com possibilidades didáticas de transmissão de informações e conteúdos disciplinares”, destaca Hiroldo Serra. A Valsa Proibida é uma realização do Instituto Solaris em co-produção com a Comédia Cearense.

Sobre A Valsa Proibida

A primeira encenação da Valsa Proibida, promovida pela Sociedade de Cultura Artística, ocorreu em 1941. Dois anos depois, A Valsa passou a ser única opereta brasileira a ser encenada no Rio de Janeiro. A partir de 1965 a peça passou a ser montada pela Comédia Cearense, no Theatro José de Alencar. A sinopse traz a história ambientada no Reino da Morgôvia, onde o príncipe Frederico Augusto se apaixona por Mitz, uma jovem muito bonita e talentosa. Mitz compõe uma valsa que fala do seu amor por Fred. Porém o rei, sabendo desse romance, resolve proibir a excussão, tornando-a a VALSA PROIBIDA.

Serviço

A Valsa Proibida

27, 28 e 29 de agosto; 4, 5 e 6 de setembro de 2010
Horário: 20 horas
Local: Theatro José de Alencar
Ingressos: R$ 20 (inteira)/ R$ 10 (meia)
Informações: (85) 3261.2022

Ficha técnica

Músicas – Paurillo Barroso
Diálogos – Silvano Serra
Direção Geral – Haroldo Serra
ORCEC – Orquestra Eleazar de Carvalho
Maestro – Vasquen
Elenco – Giovana Bezerra, Liana Fonteles, Gustavo Serpa, Franklin Dantas, Márcio Gurgel, Lúcio Leonn
Hiroldo Serra, Paulo César Cândido, Odair Prado, Lunardo Martins, Bete Alencar, Carol Maia, Cintia Guimarães, Elisângela Freire, Keylla Medeiros, Natali Lima, Waléria Onoe, Alisson Braga, Guily Frosttt, Italo Thomas, Niiw Teixeira, Aiace Mota, Evaldo Lins, João Marcelo Pereira, Lara Cordeiro, Natali Lima, Hiramisa Serra, Elisângela Freire, Marcelo Hortêncio, Adriana Pereira, Bete Alencar, Carol Maia, Cintia Guimarães, Keylla Medeiros e Odete Lima.
Coro – Daniele Karbage, Denis Baêtas, Glória Moraes, Luis Uchôa, Paula Trajano, Pedro Henrique Figueira, Renan Maia, Ricardo Pereira, Rodrigo Randal, Thereza Cristyna, Ticiana Pinheiro, Vanessa Rocha.
Cenários e figurinos – Flávio Phebo
Preparação vocal – Maninha Motta
Piano co-repetidor – Milton Colares e Eduardo Correa
Coreografia – Adriana Pereira Gomes
Maitre de baile – Hugo Bianchi
Maquiadores – Julio César Costa e Davi Alenquer.
Operadores de luz – Nito Bates, Brasil e Fernando
Pinturas – Jota
Confecção de cenários – João Tenório, Metalúrgica “O Louro”
Aderecistas – Renata Alves, Harolmisa Serra e Fátima Aragão
Supervisão de figurinos – Hiramisa Serra
Confecção de figurinos femininos – Sulamita e Vera Mônica.
Confecção de figurinos masculinos – Bento
Camareira – Maria Cleide
Maquinistas – Nonato e Vilmar
Produção – Comédia Cearense e Instituto Solaris.

Fonte: Assessoria de imprensa da Secult