Ninguém está contra a PEC 300, diz Vanessa
O adiamento da votação da Proposta de Emenda a Constituição de número 300, que trata do piso salarial dos policiais militares e dos trabalhadores do Corpo de Bombeiros, tem incomodado as categorias em debate. Para a candidata ao Senado Vanessa Grazziotin (PCdoB) o problema está sendo a falta de quórum provocada pelos compromissos de campanha.
Publicado 20/08/2010 17:57 | Editado 04/03/2020 16:12
Depois de retornar de Brasília, onde esteve para participar das sessões do Esforço Concentrado que deveria votar as MPS e a PEC, Vanessa disse que talvez agora, a matéria só entre em pauta depois da conclusão do processo eleitoral.
“A não ser que o presidente, que tem poder monocrático, convoque a Câmara. Aí sim, a gente vai ter que votar. Só ele tem esse poder de convocar a gente a qualquer momento”, disse.
A sessão que teria a PEC 300/2008 na pauta de votações foi cancelada. Desde o retorno do esforço concentrado, na terça-feira (17), a votação da matéria estava sendo aguardada com ansiedade.
Os parlamentares foram convocados para Brasília visando à votação da matéria. No entanto, ao chegarem, depararam-se com a obstrução da pauta pelas medidas provisórias. Para a oposição, esta é uma tática usada para atrair quórum às sessões, enquanto os deputados estão em campanha em seus redutos eleitorais.
“Na verdade, nós tínhamos pouco mais de 300 deputados na Casa. Mas, no plenário não tinha isso. Se na hora “H” o número de deputados fosse menor haveria o risco da proposta ser rejeitada”, avaliou a parlamentar, que se encontra em campanha no Alto Solimões.
“Qualquer hora dessa a gente vai ter que votar. Não há ninguém contra essa matéria”, concluiu.
Fonte: Assessoria da candidata ao Senado Vanessa Grazziotin (PCdoB)