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Nova pesquisa no DF mostra Agnelo mais próximo de Roriz

Pesquisa feita pela empresa O & P Brasil entre os dias 13 e 16 de agosto revela que o candidato ao governo do Distrito Federal, Joaquim Roriz (PSC), está à frente na disputa eleitoral, de seu principal concorrente às eleições deste ano, Agnelo Queiroz (PT), mas com uma diferença de apenas 7 pontos, bem menor que a apontada por pesquisas anteriores. 

Com 39,2% das intenções de voto na pesquisa estimulada, Roriz lidera nas regiões de Taguatinga e Ceilândia, nas cidades satélites e antigas invasões. O candidato petista, por sua vez, com 32,3%, leva vantagem na região denominada Grande Plano Piloto, que compreende os bairros da Asa Sul, Asa Norte, Lago Sul, Lago Norte, Sudoeste/Octogonal, Cruzeiro e Guará.

O candidato Toninho do PSOL aparece em terceiro lugar na pesquisa, com 2,4% das intenções de voto, seguido por Eduardo Brandão (PV), com 0,9%, Rodrigo Dantas (PSTU), com 0,5%, Ricardo Machado (PCO), com 0,3%, e Newton Lins (PSL/PTN), com 0,2%. Os votos brancos e nulos atingiram índice 11,2%, e os eleitores indecisos somaram 13% dos entrevistados.

A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE/DF) sob o número 26.608/2010, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 23.913/2010, e possui margem de erro de 2,8% e intervalo de confiança de 95%. Ao todo, foram ouvidos 1.200 eleitores nas regiões do Grande Plano Piloto, Taguatinga, Ceilândia, Vicente Pires, Águas Claras, Núcleo Bandeirante, Park Way, Sobradinho, Planaltina, Brazlândia, Gama, Paranoá, São Sebastião, Santa Maria, Riacho Fundo, Candangolândia, Varjão, Samambaia, Recanto das Emas, Itapoã e Estrutural.

Segundo turno

Em um possível segundo turno, a pesquisa revela que o candidato Joaquim Roriz permanece à frente de Agnelo, com 44,8% das intenções de voto contra 40,6% do candidato petista. O número de eleitores indecisos chegou a 14,7% dos entrevistados. “Se não computarmos os votos dos indecisos, a pesquisa indica que Roriz vence as eleições no 1º turno. Mas será exatamente este percentual de indecisos que decidirá as eleições”, disse Fernando Jorge, diretor do instituto O & P Brasil.

Na pesquisa estimulada de rejeição de candidatos, Roriz possui o maior índice de reprovação popular, 36,7%, contra 16,8% de Agnelo Queiroz. Os demais candidatos obtiveram índices pouco expressivos. O índice de eleitores indecisos chegou a 21,7% dos entrevistados.

No entanto, mesmo com o alto índice de rejeição, 62% dos entrevistados acreditam que Roriz vencerá as eleições, enquanto 23,5% acreditam que Agnelo Queiroz será o próximo governador.

Em relação à proibição da candidatura de Roriz pelo TRE/DF, com base na aplicação da Lei da Ficha Limpa às eleições deste ano, 48,9% dos entrevistados se disseram contrários ao argumento utilizado pelo tribunal para negar o registro da candidatura, e 42,8% se disseram favoráveis.
Além dos índices de aprovação, a pesquisa indica que a maioria dos eleitores entrevistados não assistiu ao debate eleitoral televisivo transmitido pela TV Bandeirantes (Band), no último dia 12. Apenas 7,9% dos entrevistados afirmaram ter assistido ao debate até o fim, e os eleitores que assistiram parte do debate somaram 6,8%. A maior parte, 78,4% dos entrevistados, disseram não ter acompanhado a transmissão.

Senado

Já a disputa pelas duas vagas no Senado Federal, o candidato Cristovam Buarque (PDT) continua liderando o ranking de popularidade, com 43,9% das intenções de voto, seguido por Rodrigo Rollemberg (PSB), com 29,3%. Maria de Lourdes Abadia (PSDB) aparece com 25,6% e Alberto Fraga (DEM), com 9,9%.

Como primeira intenção de voto, Abadia leva vantagem sobre Rollemberg, com 15,9% de apoio dos eleitores, contra 10,4% de Rollemberg. Cristovam registrou índice de 34,4%. Em relação ao segundo voto, Rollemberg leva vantagem sobre Abadia, com 18,9% das intenções de voto, contra 9,7% da candidata tucana. “Neste ano os eleitores votarão duas vezes para senador, e no segundo caso a situação se inverte pois o voto atribuído a Rollemberg é o segundo voto dos eleitores do Cristovam, que faz parte da mesma coligação”, afirmou o diretor do instituto O & P Brasil.

Fonte: Tribuna do Brasil