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Kim Jong-il visita China e quer renovar diálogo multilateral

Em visita não oficial à china encerrada nesta segunda-feira (30), o líder da República República Popular Democrática da Coreia (RPDC), Kim Jong Il, manifestou sua esperança de que as conversações multilaterais seja reiniciadas o quanto antes, para aliviar a tensão existente na Península Coreana.

Kim fez a revelação durante a reunião que manteve na última sexta-feira com o presidente chinês, Hu Jintao, em Changchun, capital da província chinesa de Jilin.

O líder da RPDC, também secretário-geral do Partido dos Trabalhadores da Coreia e presidente da Comissão de Defensa Nacional, realizou uma visita não oficial à China entre os dias 26 e 30 de agosto.

Kim afirmou que a postura de seu país sobre a adesão à desnuclearização da Península Coreana permanece inalterada e assegurou que a RPDC "não quer ver tensões na península".

O presidente expressou seu desejo de manter comunicação e coordenação estreita com a China com o objetivo de promover o imediato reinício das negociações hexagonais para aliviar a tensão na Península e manter a paz e a estabilidade no oriente da Ásia.

Durante a reunião de sexta-feira, ambos os líderes também trocaram pontos de vista sobre a situação da Península e outros assuntos regionais e internacionais de interesse comum.

Hu assinalou que houve um novo desenrolar na situação da Península desde que o Conselho de Segurança da ONU adotou uma declararação presidencial sobre o naufrágio de um vaso de guerra da marinha sul-coreana, a fragata Cheonan, em abril deste ano.

"A manutenção da paz e da estabilidade da Península Coreana corresponde com as aspirações comuns do povo", agregó.

O presidente chinês destacou que seu país respeita e apoia os esforços da RPDC para aliviar a situação da península e melhorar, ao mesmo tempo, a região ao redor.

A China espera que todas as partes implicadas continuem trabalhando ativamente para obter a paz, a estabilidade e a desnuclearização da Península Coreana", sublinhou Hu.

O presidente chinês solicitou a todas as partes implicadas na questão que façam esforços positivos para aliviar a tensão, reiniciar o quanto antes as conversações hexagonais e melhorar a situação da península.

Por sua parte, Kim valorizou altamente os esfuerzos positivos da China e sua contribuição ao diálogo multilateral, assim como à manutenção da paz e à estabilidade da península.

Mais sanções

O governo dos Estados Unidos, dando continuidade à sua política agressiva e intimidatória contra a RPDC, emitiu nesta segunda-feira (30) mais sanções unilaterais contra os norte-coreanos.

Washington incluiu à sua lista quatro pessoas e oito entidades que acusa de contribuir para o programa nuclear conduzido pela RPDC.

Em ordem enviada ao Departamento do Tesouro, Barack Obama, presidente do país, informa que ordenou as novas sanções por causa do suposto ataque à fragata sul-coreana.

O Escritório para o Controle de Bens Estrangeiros (Ofac, na sigla em inglês) do Departamento do Tesouro incluiu em sua lista duas pessoas vinculadas ao Escritório Geral para a Energia Atômica da Coreia do Norte, três empresas e cinco agências governamentais, inclusive a Segunda Academia de Ciências Naturais, o Segundo Comitê Econômico, o Escritório Geral de Reconhecimento e o Departamento da Indústria de Munição.

As sanções congelam ativos que as pessoas designadas tenham em companhias americanas e proíbe qualquer transação financeira ou comercial entre cidadãos ou empresas americanas com os indivíduos ou organizações.

Da redação, com Xinhua