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Povo coreano comemora 62 anos da República defendendo a paz

No dia 9 de setembro, o povo coreano celebra os 62 anos da fundação da República Popular Democrática da Coreia (RPDC). Na atualidade, o país luta para construir o socialismo e defender-se das ameaças de agressão do imperialismo.

A RPDC é um país socialista centrado nas massas populares onde estas desempenham o papel de donas do Estado e da sociedade.

A aspiração à paz é bastante forte no povo coreano, precisamente porque na primeira metade do século XX, o mesmo foi obrigado a sofrer durante quarenta anos a escravidão colonial através da ocupação militar por parte do Japão. E também, no começo dos anos 50, foi vítima de uma guerra que durou três anos, imposta pela invasão armada dos Estados Unidos. Esta foi a guerra mais sangrenta depois da Segunda Guerra Mundial e mais de meio século deste então, ainda existe a constante possibilidade de um agudo enfrentamento militar com os Estados Unidos.

A independência, a paz e a amizade constituem o ideal fundamental da política externa da República Popular Democrática da Coreia. Este é o princípio que guia suas atividades exteriores, inscrito na Constituição do país.

Durante mais de 60 anos posteriores à fundação (9 de setembro de 1948) a República se propôs a preservar a paz na Península Coreana como algo vital de toda a nação coreana, e como algo indispensável para manter a paz e a segurança na Ásia e no resto do mundo. A Coreia do Norte fez o possível, constantemente, para conquistar tal objetivo: Em abril de 1959 o governo apresentou uma proposta para estabelecer na Ásia uma zona pacífica sem armas nucleares; em março de 1981 o Partido do Trabalho da Coréia, junto com o então Partido Socialista do Japão, publicou uma declaração conjunta pela criação de uma zona desnuclearizada e pacífica no noroeste asiático; em junho de 1986 o governo tornou pública uma declaração que propunha esta desnuclearização da Península Coreana; e no começo de 1992 o Norte e Sul da Coreia adotaram e publicaram uma declaração conjunta, em que estavam de acordo em desnuclearizar a Península Coreana.

A RDPC defende a paz e mostra-se preparada para a firme garantia da paz.

Porém, não é exagerado dizer que no mundo, o lugar em que a paz está mais ameaçada é a Península Coreana. Os Estados Unidos, durante muito tempo, haviam considerado a Península Coreana como um importante local para realizar sua estratégia de dominação sobre a Ásia e sobre o resto do mundo.

Durante várias décadas, tem armado a Coreia do Sul com grandes quantidades de efetivos militares e armas nucleares, e ameaça constantemente a Coreia do Norte. Atualmente, também, a Península Coreana e os vizinhos desta estão passando por atos que agravam ainda mais essa situação: a ativação da aliança militar estratégica entre Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul; a introdução de grandes quantidades de efetivos bélicos estadunidenses e exercícios militares conjuntos entre os EUA e a Coreia do Sul.

No mês de março deste ano, Estados Unidos e a Coreia do Sul fizeram exercícios militares conjuntos denominados “Key Resolve” e “Foal Eale”, os quais foram simulações de guerra que pressupunham um ataque nuclear antecipado contra a República. Nada mais normal do que muitos no mundo considerem a Península Coreana como o primeiro foco de guerra na Terra.

Por isso, a Coreia do Norte atribui importância decisiva à defesa nacional, através do princípio Songun, do dirigente Kim Jong-Il, de primazia para os assuntos militares. Frente a uma ameaça nuclear cada vez mais grave, frente a uma ameaça de ataque nuclear por parte dos Estados Unidos, a República Popular Democrática da Coreia possui uma poderosa capacidade de dissuasão nuclear.

A RPDC foi capaz de construir uma potência militar capaz de vencer sem dificuldades qualquer inimigo. Eis aqui a principal razão pela qual os Estados Unidos (que consideram a RPDC como uma pedra em seu sapato) não se atrevem a enfrentá-la outra vez.

Se o poderio militar da Coreia do Norte estivesse debilitado, agora mesmo a Península Coreana teria caído em outra guerra, assim como os países vizinhos, querendo ou não, envolver-se-iam nestas.

A sociedade internacional, que atualmente está vendo a guerra afegã e iraquiana acontecerem sucessivamente e conhecendo suas conseqüências, se preocupava com uma possível guerra na Península Coreana. Porém, tomaram conhecimento também da poderosa capacidade dissuasiva militar que possui a República Democrática Popular da Coréia.

Muitas pessoas do mundo procedem corretamente em elogiar a orientação Songun do Dirigente Kim Jong Il, que fez com que a República Democrática Popular da Coréia, um país pequeno, se torna-se o bastião da paz da região e do resto do mundo.

Fonte: Texto de divulgação da Embaixada da RPDC no Brasil