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Sanções ao Irã são uma ameaça ao país, afirma Ahmadinejad

Depois de participar da 65ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, reclamou nesta quinta-feira (23) da manutenção das sanções do Conselho de Segurança ao país. Ahmadinejad disse que as restrições têm um tom de ameaça e impedem a retomada das negociações sobre o programa nuclear iraniano. Porém, ele se manteve disposto a reiniciar as articulações.

As informações são da rede estatal de televisão do Irã, a PressTV. “Nós sempre acreditamos na diplomacia. Não se pode imaginar que algo possa ser feito por meio das sanções e de ameaças”, disse Ahmadinejad, informando que essas medidas são da “era colonial” e as atribuindo aos Estados Unidos.

Ahmadinejad reiterou que o programa nuclear desenvolvido no Irã é pacífico e não tem fins militares. O assunto é tema de várias reuniões bilaterais. O Brasil e a Turquia são mediadores de um acordo para encerrar o impasse em torno do tema. Em maio, os dois países negociaram o acordo determinando a troca de urânio pouco enriquecido do Irã pelo produto enriquecido a 20% oriundo da Turquia.

A proposta foi rejeitada pelas grandes potências. Em junho, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou sanções ao Irã. Em seguida, de forma unilateral, a União Europeia, os Estados Unidos, o Canadá, a Austrália e o Japão também aprovaram restrições ao país. Ahmadinejad insiste que não há riscos no programa desenvolvido no Irã. O argumento dele é que o país é signatário do Tratado de Não Proliferação Atômica (TNP).

Com informações da Agência Brasil