Debate de governador na Bahia: quatro contra um
Os cinco principais candidatos ao Governo da Bahia estiveram reunidos, frente a frente, na noite de terça-feira (28/9), para o último debate antes das eleições. Líder em todos os levantamentos publicados desde novembro, Jaques Wagner (PT), que disputa a reeleição, foi o alvo principal dos ataques e acusações da oposição.
Publicado 29/09/2010 18:11 | Editado 04/03/2020 16:19
O governador, inclusive, conseguiu três direitos de resposta por conta de afirmações levianas de Luiz Bassuma (PV) e de Marcos Mendes (PSOL) e criticou, na saída do debate, na TV Bahia, o que chamou de desespero e destempero de alguns candidatos em tentar lhe atribuir falsas acusações de corrupção no governo estadual. “Nosso governo é destaque não só pela inclusão de milhares de pessoas na classe média, mas também pela lisura dos nossos atos e a criação do Transparência Bahia, que está franco aperfeiçoamento e, pela primeira vez, permite o acesso dos deputados às contas públicas”, enfatizou.
Jaques Wagner ainda insistiu que, em havendo denúncias de fato, que elas sejam encaminhadas ao Ministério Público, seguindo procedimento legal para que sejam tomadas as devidas providências, incluindo a punição dos responsáveis. “Se alguém tiver cometido algum tipo de deslize, será punido”, afirmou.
Desde o início da propaganda eleitoral gratuita, o governador e candidato à reeleição ganhou, na Justiça, 16 direitos de resposta no programa de rádio e outros seis no programa de televisão.
Wagner e Lula
O clima de embate prevaleceu durante a maior parte da 1h30 de debate. O segundo mais bem colocado nas pesquisas, Paulo Souto (DEM), criticou o desempenho do governo em captar recursos federais para a Bahia. Já Geddel (PMDB), que aparece estagnado na faixa dos 11 a 12% de intenção de votos, acusou Wagner de se apropriar do mérito em obras e investimentos do Governo Federal no estado.
Em resposta, Jaques Wagner reafirmou que 52% de todo o orçamento da União destinado à Região Nordeste foram aplicados no estado; o percentual é praticamente o mesmo já destinado de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2. Também enfatizou que faz parte do projeto político encabeçado por Lula, que inaugurou uma nova forma de governar. “Este projeto iniciado por Lula em 2003 já mostrou que é o melhor e mais competente, porque melhorou a vida de 30 milhões de brasileiros que migraram das classes D e E para a classe C. E este projeto deve continuar”, arrematou.
De Salvador,
Camila Jasmin, com Agências