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Rabelo diz que PCdoB tem chances de eleger 3 senadores

O presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, disse que as forças conservadoras lutam para impedir a eleição de candidatos majoritários da sigla. Os exemplos concretos estão em São Paulo, Amazonas e no Acre, estados onde o partido “tem chances concretas de eleger três senadores”.

Para a Câmara dos Deputados, Rabelo avalia que a meta de eleger 20 deputados é factível. A campanha cresce em todos os Estados e, as possibilidades, segundo ele, são cada vez maiores para atingir a meta.

Rabelo esteve em Manaus onde reuniu com os candidatos majoritários da coligação “Avança Amazonas” na qual o PCdoB contribuiu com o nome da deputada federal Vanessa Grazziotin para disputa do Senado. O ex-governador Eduardo Braga (PMDB) é o colega de chapa de Vanessa.

No caso do Amazonas, Rabelo afirmou que é muito forte o papel que as forças conservadoras jogam no sentido de impedir o avanço da candidatura de Vanessa. “O candidato adversário (Arthur Virgílio Neto-PSDB) realiza uma campanha truculenta e usa o jogo baixo”, diz.

Mas, na sua opinião, ele sofre as consequências porque está na contramão do projeto político que vem mudando o país. “A população sente as mudanças e o país é outro.”

O mesmo acontece no Acre com a candidatura ao Senado de Edvaldo Magalhães. Rabelo explicou que as forças políticas conservadoras utilizam todos meios para derrotar o candidato comunista e não perder espaço.

Rabelo cita ainda a forte resistência da elite paulista na tentativa de impedir a vitória de Netinho de Paula ao Senado por São Paulo. Segundo ele, há uma campanha sistemática contra o candidato de origem popular.

Maioria no parlamento

Sobre as eleições presidenciais, o presidente do PCdoB disse que, numa eventual eleição de Dilma Rousseff, os partidos da coligação lhe darão a maioria na Câmara e no Senado. “Se eleger é não ter maioria é um contra-senso”, disse.

Para ele, a maioria no parlamento dará condição para a futura presidente “ter êxito na realização de seus empreendimentos”, além de promover as reformas mais amplas. “Sem isso é impossível”, atestou.

O presidente do PCdoB defendeu a reforma tributária regressiva, ou seja, quem ganha mais paga mais imposto, e que justifique o equilíbrio federativo. Também disse que é necessária uma reforma política ampla e democrática.

De Manaus,
Iram Alfaia