Cristina Kirchner: Clarín e La Nación são carcarás midiáticos
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, acusou os jornais oposicionistas Clarín e La Nación de fazer uso político da morte do militante esquerdista Mariano Ferreyra, e classificou as duas publicações de "carcarás midiáticos".
Publicado 26/10/2010 10:20
As declarações da líder, pelo Twitter, foram feitas depois que os veículos publicaram fotos em que ministros argentinos, como o da Educação, Alberto Sileoni, e o da Economia, Amado Boudou, aparecem ao lado de Cristian Favale, suspeito de ter assassinado o militante, de 23 anos.
Na última semana, Ferreyra foi morto a tiros durante um protesto trabalhista de ferroviários terceirizados. A manifestação foi reprimida com violência por um grupo supostamente ligado a um sindicato do setor.
A presidente Cristina Kirchner usou o termo "caranchos" -como o carcará é chamado na Argentina- e logo explicou que se trata de um "pássaro associado à morte, que também come carne podre".
Segundo ela, as fotos publicadas pelos jornais são "ocasionais", e foram tiradas em um encontro aberto ao público na Casa Rosada, e que é realizado rotineiramente. Cristian Favale se entregou domingo à polícia depois de ter prisão decretada por supostamente ter atirado contra o militante.
Com agências