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CBF confirma estádio do Corinthians para uso na Copa de 2014

O governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB-SP), o prefeito da capital, Gilberto Kassab (DEM-SP), e o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, tornaram oficial nesta segunda-feira (8), no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual, que o futuro estádio do Corinthians, a ser construído em Itaquera, na zona leste da capital paulista, será palco da Copa do Mundo de 2014.

O governador comentou que o Corinthians já enviou uma carta de intenção para oficializar o interesse em receber jogos do Mundial 2014. O documento será analisado pelo Comitê Organizador de São Paulo, pelo Comitê Organizador Local (COL) e pela CBF.

O presidente da CBF, Ricardo Teixeira se mostrou entusiasmado. "Vamos receber o projeto e verificar com os arquitetos as modificações que eventualmente iremos fazer. Só depois de aprovado é que virão as garantias financeiras. É assim com todos os estádios da Copa".

O projeto está orçado em R$ 600 milhões, segundo o clube. Até R$ 400 milhões podem ser financiados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Os outros R$ 200 milhões será avaliado segundo as exigências da Fifa para o estádio.

Abertura da Copa

O clube se dispõe a construir estrutura para 48 mil pessoas com auxílio da construtora Odebrecht, que pode captar até R$ 400 milhões no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). A capacidade é suficiente para abrigar partidas do Mundial, exceto os jogos de abertura e encerramento da competição, que deverão ser disputados em estádios com capacidade de 65 mil expectadores.

Os 17 mil assentos restantes necessários para uma provável partida de abertura custarão cerca de R$ 200 milhões, mas ainda não dispõe de financiadores.

Teixeira, porém, vê que grande parte da questão financeira está bem equacionada pelo Corinthians e que, em sua visão, falta pouco para que seja fechada a demanda financeira. "Dois terços já foram viabilizados".

Goldman reiterou que o estado não poderá fazer qualquer investimento de recursos públicos na obra do Corinthians, que é privada. "O que podemos fazer são as ações de infraestrutura, saúde e segurança, para que a Copa seja realizada com todo o sucesso", disse.

Teixeira disse que após o recebimento do projeto da arena corintiana haverá a análise de todos os detalhes para verificar sua adequação à abertura da Copa. "Eu sempre acreditei que a abertura da Copa seria em São Paulo", disse o dirigente.

Segundo Goldman, a decisão teve o aval do governador eleito de São Paulo Geraldo Alckmin, que toma posse em janeiro. "Recebi telefonema de Alckmin e ele disse que vai dar continuidade ao projeto."

Da redação, com agências