No Haiti, 40% do combate à Coléra vem de Cuba

Em Fevereiro de 2010, a CNN fez passar por espanhól um médico cubano que atendia a população atingida pelo último terremoto no Haiti. A televisão Cuba denunciou (1). Agora, com a epidemia de cólera, a história de silêncio e manipulação sobre a Brigada Médica Cubana no Haiti se repete.

A alguns dias, Valerie Amos, Secretária Geral Adjunta das Nações Unidas para Assuntos Humanitários, destacava o papel solidário de Cuba contra a epidemia de cólera no Haiti (2).

Nigel Fisher, Coordenador Humanitário da Missão de Estabilização da ONU no Haiti, afirmava dias depois, que a Brigada Médica Cubana tem a seu encargo a maioria dos Centros de Atenção contra a epidemia de cólera (3).

O fato de Cuba, um país do Sul, bloqueado economicamente, ser um exemplo de comportamento em matéria humanitária para as Nações Unidas, deveria ser notícia.

Mas a maioria das grandes mídias internacionais não quer abrir seus olhos.

Agora, com o motivo das eleições presidenciais, o Haiti volta a receber inúmeros correspondentes da imprensa estrangeira. Muitos estão relatando o trabalho humanitário das ONGs, em especial as de seus países de origem (4). Mas sobre a solidariedade médica cubana que recordemos está encarregada da maioria dos Centros de Atenção contra a cólera, nem uma palavra.

Um caso curioso é a crônica, do dia 25 de Novembro, da jornalista da Televisão Espanhola-Sagrario Garcia Mascaraque. que falando de um centro da Médicos Sem Fronteiras no Haiti, não menciona Cuba, e afirma que 80% das pessoas enfermas de cólera são atendidas pela citada ONG (5). Se tivermos em conta que esta jornalista é correspondente permanente em Havana, de onde se vê que é impossível que não se tenha informado da magnitude da ajuda médica cubana ao Haiti, só se pode concluir que sua omissão é intencional e uma mostra mais da habitual censura sobre qualquer informação que possa representar aspectos positivos de Cuba.

Dias antes de sua crônica, Stefano Zannini, chefe da missão no Haiti da ONG mencionada, Médicos Sem Fronteiras, afirmava que "é preocupante que cinco semanas depois (do primeiro surto de cólera) (…) 80% da atenção médica está sendo proporcionada (…) pelos atores" (6). E menciona a Brigada Médica Cubana e a ONG Médicos Sem Fronteiras. Mas a correspondente da Televisão Espanhola preferiu realizar sua seleção de atores solidários, eliminando da informação o gigantesco esforço realizado por Cuba. É que mais de três milhões de espectadores (7) do Telejornal da Televisão Espanhola poderiam estranhar de que um país demonizado como Cuba ser finalmente o mais solidário.

O mundo não sabe que 40% da atenção médica contra a cólera no Haiti é cubana.

VIDEO cuyo guión es este artículo http://www.cubainformacion.tv/index.php?option=com_content&task=view&id=18215&Itemid=86

Solicita a TVE una rectificación, en la que informen de la ayuda médica cubana a Haití

http://www.rtve.es/participacion/defensora/

Participa en el debate sobre este video en You Tube e inserta tus comentarios

http://www.youtube.com/watch?v=2gfdX4e3Ifg

José Manzaneda, coordinador de Cubainformación

(1) http://www.cubainformacion.tv/index.php?Itemid=65&catid=39&id=13705%3Acnn-manipula-y-hace-pasar-por-espanol-a-un-medico-cubano-en-haiti-baja-resolucion&option=com_content&view=article
(2) http://www.elmundo.es/elmundo/2010/11/24/solidaridad/1290619266.html
(3) http://www.prensa-latina.cu/index.php?option=com_content&task=view&id=240651&Itemid=1
(4) http://www.publico.es/internacional/347754/panico-en-el-epicentro-del-colera
(5) http://www.rtve.es/mediateca/videos/20101125/muertos-haiti-podrian-ser-ya-2000-infectados-50000/941709.shtml
(6) http://www.elmundo.es/america/2010/11/23/noticias/1290471162.html
(7) http://www.rtve.es/iortv/?go=eacaa4148f48af89730076a6669df2169fcb5b71e1aa29da6b3326aee96788b10c9deb32105b73aaf44df11b26b44fdd

Por José Manzaneda – Coordinador de Cubainformación –
[email protected]
www.cubainformacion.tv
traduzido p/Francisco MA França.