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PIB da zona do euro cresce por gasto pessoal e estatal

A agência de estatísticas da União Europeia (UE) informou nesta quinta-feira que o Produto Interno Bruto (PIB) da área de 16 nações cresceu 0,4% no terceiro trimestre do ano impulsionado pelo gasto do consumidor, os investimentos do governo e as exportações. No segundo trimestre, a expansão foi de 1%.

Segundo a agência, o consumo pessoal contribuiu com 0,1 ponto percentual ao crescimento do PIB, enquanto o gasto do governo e o comércio exterior líquido adicionaram mais 0,1 ponto percentual cada. Após o forte crescimento do investimento e dos estoques no segundo trimestre, sua contribuiçaão ao PIB do terceiro trimestre foi zero.

Contra o terceiro trimestre do ano passado, a economia da zona do euro cresceu 1,9%, após um avanço de 2% em termos anuais no segundo trimestre.
A endividada Grécia encolheu 1,1% no trimestre, resultando em uma queda anual de 4,5%. Números da Irlanda não estavam disponíveis. Contra o terceiro trimestre do ano passado, a economia da zona do euro cresceu 1,9%, após um avanço de 2% em termos anuais no segundo trimestre.

Segundo a agência, o consumo pessoal contribuiu com 0,1 ponto percentual ao crescimento do PIB, enquanto o gasto do governo e o comércio exterior líquido adicionaram mais 0,1 ponto percentual cada. Após o forte crescimento do investimento e dos estoques no segundo trimestre, sua contribuiçaão ao PIB do terceiro trimestre foi zero.

Economistas preveem que a expansão da zona do euro irá desacelerar ainda mais nos últimos três meses do ano, com medidas de austeridade fiscal reduzindo os gastos públicos e o crescimento mundial mais lento prejudicando as exportações.

O Banco Central Europeu (BCE) fará nesta quinta-feira suas próprias previsões para o crescimento e a inflação da zona do euro. Economistas acreditam que o banco manterá a taxa básica de juros ao longo de 2011, pois a inflação deve ficar dentro da meta (pouco abaixo de 2%).

De acordo com a Eurostat, os preços no atacado da zona do euro, precursores das pressões inflacionárias, subiram 0,4% em outubro sobre setembro, para um ganho anual de 4,4%. O impulso veio, principalmente, dos preços de energia e bens intermediários.
Porém, sem os preços voláteis de construção e energia, o que os economistas chamam que núcleo da inflação, os preços subiram 0,2% no mês e 2,9% no ano.

Com informações da Reuters