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Imperialismo dos EUA é acusado no Festival da Juventude

O presidente estadunidense, Barack Obama, é o responsável por muitos males de humanidade, criticou hoje em Pretória (Tshwane), África do Sul, uma delegada dos Estados Unidos ao 17º Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes.

Rebeca Williamson, de 29 años, afirmou em entrevista à agência Prensa Latina que o chefe da Casa Branca é um associado da burguesia e defende acima de tudo os interesses dos capitalistas.

Obama, afirmou a trabalhadora de uma fábrica de equipamentos agrícolas, tenta com seu discurso parecer com esses governantes da Europa que dizem afastar-se das posições de direita, mas na realidade, representam o mais do mesmo.

Interrogada sobre os planos de guerra de Washington e suas armas nucleares, Rebeca comentou que é hipócrita a exigência estadunidense a outros países de eliminar esse tipo de meios quando é desmedida a quantidade que possui.

Ela recordou que os Estados Unidos foram o único país a lançar duas bombas atômicas contra a população indefesa quando as cidades japonesas de Hiroxima e Nagasaqui foram vítimas de tais ataques em 1945.

Não cremos que a administração de nosso país elimine completamente seu armamento nuclear, disse a jovem, antes de criticar as provocações da Casa Branca contra a República Popular Democrática da Coreia.

O governo de Obama estendeu a guerra do Afganistão ao Paquistão em seu afã de ocupação e aumenta o número de bases militares no mundo, declarou.

Por outro lado, Rebeca Williamson disse que a cifra de imigrantes deportados dos Estados Unidos durante os últimos dois anos é a mais alta da história.

Queremos aprender muito desse festival, cuja primeira edição ocorreu em Praga há 63 anos e necessitamos conhecer as lutas de outros países, ressaltou a representante da Juventude Socialista dos Estados Unidos.

O Centro de Eventos de El Centro de Tshwane acolhe delegados de mais de 140 países e o lema deste encontro, dedicado de maneira especial aos líderes políticos Fidel Castro e Nelson Mandela, é “Por um mundo de paz, solidariedade e transformações sociais, derrotemos o imperialismo”.

Fonte: Prensa Latina