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Geddel: "PMDB não pode ser agente de problemas para Dilma"

Com cinco ministérios a serem chefiados por peemedebistas, o partido do vice-presidente da República, Michel Temer, terá a segunda maior cota do início de governo de Dilma Rousseff, inferior apenas ao PT. Ex-ministro da Integração Nacional, o deputado federal Geddel Vieira Lima não nega que seu PMDB tenha reivindicado peso maior, mas contemporiza.

"Já se falou demais. Sempre haverá de ter algum ou outro reclamo, mas agora é ter tranquilidade para se resolverem as coisas todas, de forma que o PMDB, que tem o vice-presidente da República, não seja agente de problemas, seja agente de ajudar a encaminhar soluções para um ano que se avizinha e não será tão fácil como os últimos anos", afirmou o deputado ao site Terra Magazine.

Geddel diz acreditar que sua legenda ainda será contemplada após a formação dos ministérios. "O partido sempre gostaria de participar mais (do governo). Daí a se transformar em queixa ou coisa que o valha, eu não creio. Tudo é passível de conversa, de tranquilidade. A presidenta vai assumir, e existem outras formas de prestigiar partido. Vamos aguardar. Tenho certeza que Dilma vai tratar o PMDB como o parceiro que é", opinou.

Derrotado no primeiro turno das eleições para governador na Bahia, ele está encerrando seu mandato na Câmara. Porém, não comenta sobre seu futuro. "Deixa 2011 chegar. Por enquanto, só estou pensando em passar o fim de ano com minha família, vou viajar, só chego de volta no final de janeiro".

Sobre os percalços que prevê para 2011, ele detalha: "É o sentimento que a gente percebe, de algumas dificuldades econômicas maiores. Você está vendo aí inflação, vai precisar fazer uma certa contenção de gastos e tudo o mais. Isso, por si só, torna o ano mais difícil".

Fonte: Terra Magazine