Presidente da CTB – PB defende saída política para os contratados
O Presidente da CTB- Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, na Paraíba, José Gonçalves, defende uma saída política para a atual situação dos servidores contratados pelo Estado, que estão ameaçados de demissão a qualquer momento.
Publicado 31/12/2010 17:53 | Editado 04/03/2020 16:54

Segundo José Gonçalves, essa tese de fazer um concurso especial, tipo concurso interno, como acontecia antes, é inconstitucional, pois fere a Constituição Federal, pois todos para ter o seu ingresso no serviço público devem ser através de concurso, aberto para todas as pessoas que queiram se submeter ao mesmo.
"Neste momento de aflição que passa mais de 30 mil servidores no Estado, não devemos está brincando com bandeiras que não resolvem a situação, apenas para aparecer, mas ao contrário, devemos procurar o Ministério Público, o governador que tomará posse no dia 1° de janeiro de 2011, Ricardo Coutinho e buscarmos uma saída política para a situação”. Destacou Gonçalves.
Além da defesa da manutenção desses trabalhadores e trabalhadoras, defendemos que todos passem a ganhar um salário mínimo, pois muitos sequer chegam a R$ 510,00, que tenha os demais direitos garantidos, tais como o 13° salário, 1/3 (um terço) de férias, salário-família, como também que recebam seus contracheques, pois a maioria tem apenas um comprovante de pagamento, além de não fazer o desconto para o INSS, prejudicando-os quando precisarem de se aposentar. “Ao invés de demitir, vamos buscar outra saída, pois o estado precisa de grande parte desse pessoal e por isso achamos que o consenso deve prevalecer neste caso.” Afirmou.
No dia 7 de janeiro será realizada uma reunião na sede da CTB em João Pessoa, na Avenida Senador João Lira, 697, Jaguaribe, com a comissão de servidores contratados de João Pessoa, Campina Grande, Patos, Sousa, Cajazeiras, Itaporanga e Monteiro, para discutir a situação e falar com o governador Ricardo Coutinho.
O presidente da CTB irá solicitar uma audiência com o Governador para discutir a situação desses contratados no Estado, logo depois que o mesmo tomar posse. “Vamos conversar, dialogar, colocar a situação e ver a melhor saída, evitando assim as demissões” disse Gonçalves.