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Governo do Equador destaca revolução agrária

A revolução agrária constitui uma das principais estratégias do governo equatoriano para o período 2011-2013, confirmou nesta segunda-feira (3) o secretário da Planificação e Desenvolvimento, René Ramirez.

Segundo declarações que deu durante coletiva de imprensa, o principal proprietário de terras do país é o Estado e isto facilita o cumprimento do objetivo de reduzir em 22 por cento o nível de concentração da propriedade da terra até 2013.

Mesmo considerando que este objetivo está incluído no Plano Nacional para o Bem Viver, o Conselho Nacional de Planificação (CNP) decidiu na semana passada sua incorporação entre as metas a enfatizar este ano e nos dois anos seguintes.

Além da distribuição da terra,o CNP reiterou a prioridade de reduzir até 2013 a taxa de desmatamento em 30 por cento e alcançar 40 por cento de cidadãos com seguro social, ao término do período do atual governo.

O CNP inclui entre seus planos conseguir que ao menos 150 mil beneficiários atuais do Bônus de Desenvolvimento Humano (BDH) saiam da pobreza.

Sobre este tema, Ramirez disse que isto não implica necessariamente uma redução das pessoas com o BDH, pois se prevê a incorporação de outros cidadãos de baixa renda a este programa de ajuda.

Atualmente, cerca de 350 mil equatorianos recebem o bônus, o que lhes permite montar pequenos negócios e melhorar sua renda.

Outros objetivos do CNP são erradicar a desnutrição crônica de menores de três anos; erradicar o analfabetismo; incrementar a 30 por cento a participação do crédito produtivo público a pequenas e médias empresas, e negócios de economia social e solidária.

O secretário anunciou também a meta de atingir um investimento de 1,5 por cento do PIB em Ciência, Tecnologia e Inovação e conseguir um crescimento médio anual de 8 por cento na indústria manufatureira para substituir importações.

Fonte: Prensa Latina