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Governo cria gabinete de crise para vítimas das chuvas no Rio

O Ministério da Saúde montou um gabinete de crise para coordenar as ações de assistência médico-hospitalar para as vítimas das chuvas que atingem, principalmente, as cidades de Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis, na região serrana do estado do Rio. Mais de 500 pessoas morreram e ainda há dezenas de desaparecidos e milhares de desabrigados.

A informação sobre a montagem do gabinete foi dada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que nesta quinta-feira (13). Acompanhado da presidente Dilma Rousseff e do governador do Rio, Sérgio Cabral, ele sobrevoou as áreas mais afetadas pelas chuvas dos últimos dias.

Padilha adiantou que o gabinete de crise será composta por uma equipe permanente de profissionais de saúde do próprio Ministério e da Secretaria Estadual de Saúde – que responderão ela coordenação das ações.

Ele informou ainda que o Ministério antecipou a liberação dos pisos de atenção municipal — recursos destinados a atividades municipais na área de saúde — que totalizam R$ 9 milhões para os três municípios.

“Desde ontem (12) liberamos também 7,3 toneladas de insumos, kits de situação de emergência que vão desde esparadrapo e medicamentos até purificadores de água, que vão garantir água limpa para as comunidades das regiões atingidas”.

O governo federal, ainda segundo o ministro da Saúde, liberou ao governo do Rio de Janeiro o teto orçamentário, para que o estado possa custear dois hospitais de campanha na região serrana. “Um com equipamentos do próprio governo do estado e outro da Marinha, cedido pelo Ministério da Defesa, que chega nesta quinta-feira (13) e começa a ser montado amanhã (14). O custeio desses dois hospitais correrá por conta do próprio Ministério da Saúde”, disse.

Outra medida anunciada por Alexandre Padilha envolve a cessão de onze ambulâncias da rede federal. Ele determinou que toda a rede de hospitais federais no estado priorizem o atendimento das vitimas das chuvas.

“Neste momento, já temos 80 leitos de enfermarias clínicas disponíveis para as vítimas. Suspendemos as férias dos médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem que estejam ligados a situação de traumas mais graves e, também, as cirurgias eletivas para que as salas cirúrgicas fiquem disponíveis para cirurgias de emergência das vitimas das chuvas. Nossa estrutura hoje permite fazer 25 cirurgias ortopédicas por dia. Já temos, inclusive, 23 pacientes internados em hospitais dos estados que vieram desses municípios”, informou o ministro.

Informações da Agência Brasil