China descarta interesse em corrida armamentista com EUA
O presidente chinês, Hu Jintao, em visita nos Estados Unidos, descartou nesta quinta-feira (20) que seu governo tenha interesse em empreender uma corrida armamentista ou em impor-se pela força às demais nações do mundo.
Publicado 21/01/2011 06:17
Durante um encontro com membros do comitê nacional para as relações sino-americanas, Hu afirmou que a China não busca converter-se em uma ameaça militar a nenhum outro paíso, como alguns temem em Washington.
O líder chinês aproveitou seu discurso para pedir às autoridades norte-americanas que respeitem a soberania e a integridade territorial chinesa e não se imiscuam nos assuntos relacionados com Taiwan e o Tibete, no interesse do bom nível das relações mútuas.
Nesse sentido, advertiu para os riscos de alentar as tensões nesses dois territórios.
Como parte de sua intensa agenda de trabalho, Hu se reuniu na quinta-feira com líderes do Congresso estadunidense, alguns dos quais deram mostras de hostilidade para com o governo de Pequim nos últimos dias.
Conversaram com o presidente chinês o presidente da Câmara de Representantes (Deputados), John Boehner, e a líder da minoria democrata, Nancy Pelosy, assim como o líder da maioria no Senado, Harry Reid e dois ex-candidatos presidenciais.
Hu Jintao conversou com os legisladores sobre a questão dos direitos humanos e a questão cambial. Washington considera demasiado baixa a taxa de câmbio do Yuan, o que na opinião dos norte-americanos está prejudicando a economia de seu país.
Também vieram à tona temas como Coreia do Norte, Irã, Sudão e as relações dos Estados Unidos com Taiwan. Em todos esses temas os EUA e a China têm posições opostas.
Fonte: Prensa Latina