Kadafi critica a ONU e reitera que não vai renunciar

Muammar Kadafi prometeu neste domingo (27) permanecer no governo, além de criticar a ONU e culpar forças estrangeiras e a Al Qaeda pelos conflitos na Líbia. As declarações foram retiradas da transcrição de uma entrevista concedida a uma emissora de televisão sérvia.

Na entrevista, que teria ocorrido no gabinete de Kadafi em Trípoli, o líder da Líbia condenou o Conselho de Segurança da ONU por impor sanções seu país.

Usando dois pesos, duas medidas, conforme denunciou o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, as potências imperialistas redobraram as pressões contra o regime de Kadafi.

Os EUA atropelaram a ONU e impuseram pesadas sanções unilaterais antes do pronunciamento do Conselho de Segurança. A Europa se movimenta no mesmo sentido.

Alemanha, França e Estados Unidos parecem ter chegado a um consenso sobre a necessidade iminente de destituir Kadafi, a pretexto de defender os direitos humanos e a democracia. As pressões em curso podem abrir caminho à intervenção militar da OTAN.

Com agências