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Pentágono já estuda opções para invadir a Líbia

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos analisa várias opções para invadir a Líbia, enquanto congressistas pressionam a Casa Branca para endurecer sua postura, revelou nesta segunda-feira (7) o jornal The New York Times. Tanto o chefe do Pentágono, Robert Gates, como oficiais de alto nível advertiram sobre as consequências no mundo árabe de uma nova invasão norte-americana, pelo que vários especialistas debatem sobre outras estratégias, sublinha o jornal.

Entre as propostas está o uso de um avião, que sobrevoaria águas internacionais, para bloquear as comunicações do governo líbio com suas tropas, destacou um funcionário que solicitou o anonimato.

O jornal novaiorquino recorda que o USS Ponce e o USS Kearsarge, dois navios anfíbios, estão próximos da costa do país árabe com a 26ª Unidade Expedicionária da Infantaria da Marinha a bordo, pronta para entrar en combate.

A presença dessas embarcações pode ser vista como um exemplo da "diplomacia de canhoneiras" e busca incrementar a confiança dos rebeldes e, inversamente, diminuir o apoio das forças leais ao líder líbio Muamar Kadafi, sublinha.

Outra tática seria fornecer armamento e equipamentos militares por ar aos rebeldes, como defendeu Stephen Hadley, conselheiro de Segurança Nacional do ex-presidente George W. Bush.

Igualmente, o Pentágono poderia utilizar suas forças especiais em pequena escala para ajudar os grupos armados como fez no Afeganistão, agrega o jornal.

Este fim de semana o presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado, o democrata John Kerry, chamou a Casa Branca a ordenar uma zona de exclusão aérea na Líbia.

Essa proposta foi defendida pelo líder da bancada republicana no Senado, Mitch McConnell, e seu colega de partido e ex-candidato à presidência, John McCain.

Por sua parte, o jornalista Robert Fisk afirma no diário britânico The Independent que as autoridades norte-americanas solicitaram às autoridades sauditas a fornecer armamento à oposição líbia se o conflito se estender.

Fonte: Prensa Latina

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