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Vasco da Gama prepara-se para eleição de seu presidente

Cerca de 300 vascaínos estiveram reunidos no dia 28 de fevereiro no Rio de Janeiro para um ato de apoio à candidatura de Roberto Dinamite à presidência do Vasco da Gama. Dinamite é o atual presidente do clube e deverá concorrer com Pedro Valente, apoiado pelo ex-presidente do clube Eurico Miranda.

O encontro ocorreu na Casa de Vila da Feira, no bairro da Tijuca, onde foi lido um manifesto em apoio a candidatura de Roberto Dinamite a presidência do Vasco. Segundo informações de pessoas que estiveram no local, cerca de 160 sócios compareceram ao manifesto. No total, mais de 300 pessoas estiveram presentes.

Leia a seguir a íntegra do manifesto:

DOCUMENTO OFICIAL DO MANIFESTO

Este manifesto tem o objetivo de unir todos os que consideram o Vasco como parte fundamental de sua vida e de sua felicidade. É um manifesto de Vascaínos que amam o Vasco e as tradições cruzmaltinas. De Vascaínos que querem o Vasco sempre forte e vencedor. Ou seja, é um manifesto de apaixonados. Portanto, pela dimensão e pela grandeza do nosso clube, é um manifesto que une milhões de pessoas.

O Gigante ameaçado

Em junho de 2008 os sócios do Vasco resgataram o clube de uma administração desastrosa, que já durava oito anos e meio. Durante este tempo reinava no mais democrático dos clubes um ambiente de autoritarismo e prepotência. Apequenava-se o Vasco para reduzi-lo à dimensão de apenas um homem que se julgava acima dos sócios e da torcida, fazendo do Clube uma propriedade sua, de sua família e de seus “amigos”.

Enquanto o Vasco empobrecia, outros enriqueciam. Dívidas de toda a ordem, que chegaram a inacreditáveis 250 milhões de reais, paralisaram o Vasco. Mesmo assim usava-se abertamente a estrutura do Clube para sustentar fracassadas aventuras eleitorais do “ditador-presidente”. Não por acaso durante muitos anos nenhum patrocinador se interessou em investir em um dos maiores e mais populares clubes do mundo. E quando surgiu um patrocínio, foi por uma quantia de envergonhar os vascaínos. Para garantir a continuidade de sua “gestão”, o “ditador-presidente” fazia das eleições vascaínas verdadeiras aulas de fraudes e manipulações.

No campo, todo esse quadro caótico se refletia na montagem de times medíocres. Em 2006 fomos o 9º colocado no campeonato carioca, com 12 clubes, o pior resultado da nossa história. Em 2007 fomos goleados por 7 a 2 pelo Atlético Paranaense, o que nunca tinha acontecido antes em 36 anos de campeonato brasileiro. Pela Copa do Brasil fomos eliminados duas vezes sofrendo goleadas em pleno São Januário para times como XV de Campo Bom e Baraúnas. Isolado politicamente, o Vasco, nestes oito anos e meio da antiga administração, foi várias vezes prejudicado por arbitragens tendenciosas, sem nada fazer. Perdemos para nossos principais rivais diversas finais, com o “ditador-presidente” achando tudo isso normal, “a torcida não manda no Vasco, quem manda sou eu”, declarou certa vez.

O Gigante Reage

Mas os verdadeiros vascaínos lutavam, não aceitavam assistir, impassíveis, a destruição de seu amado clube. Depois da saída pela porta dos fundos do “ditador-presidente”, fruto de uma longa e desgastante batalha, uma nova gestão assumiu a direção do Vasco, tendo à frente Roberto Dinamite.

O Presidente Roberto Dinamite encontrou a sede do Calabouço em escombros, destruída pelo antigo “ditador-presidente” no afã de impedir a realização de eleições democráticas. O Vasco sofria com a falta de patrocinadores, com constantes penhoras fruto de dívidas da gestão anterior e com as finanças totalmente em frangalhos. O time de futebol, montado pelo “ditador-presidente”, estava muito aquém das tradições vascaínas e toda essa receita que a nova gestão já encontrou pronta, culminou com a tragédia do rebaixamento. Mas o primeiro grande passo para a recuperação vascaína estava dado. A gestão nefasta fora expulsa. O Vasco estava de volta às mãos de seus sócios e torcedores!

O Gigante é embalado pelo sentimento

A imensa torcida vascaína aumentou sua identidade com o clube e em 2009 embalou o time de futebol com um amor invencível, puxado pelo slogan “o sentimento não pode parar”. Voltamos de onde nunca deveríamos ter saído com tranqüilidade e a torcida do Vasco deu seu show lotando os estádios de norte a sul do Brasil. O retorno do gigante não foi obra do acaso e envolveu todo um trabalho de bastidores que continua sendo feito. Destacamos aqui, apenas algumas linhas gerais deste trabalho.

O Retorno da Democracia – Nestes três anos de gestão, nenhum sócio foi expulso por discordar da diretoria, como costumeiramente acontecia na época do “ditador-presidente”. Os ares que sopram em São Januário são ares democráticos. A oposição se manifesta quando quer sem represálias. As manifestações da oposição muitas vezes são legítimas, outras envolvem agressões pessoais e toda a sorte de baixarias contra o Presidente legítimo do Clube, que, no entanto, mantém sua serenidade, resgatando para o Vasco um aspecto essencial da sua história: o Vasco é democrático!

O Retorno da Credibilidade – O resgate da democracia trouxe também de volta a credibilidade, o que permitiu diversas conquistas. Entre elas destacamos:
O antigo “ditador-presidente” passou muito tempo sem conseguir um patrocínio para o Clube, e quando finalmente assinou um contrato foi pela ridícula quantia de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) por ano! Hoje, o Vasco tem contratos de patrocínios que significam R$ 24.000.000,00 (vinte e quatro milhões de reais) por ano, ou seja, um aumento de 8.000% e vem mais por aí;

Quando a nova gestão assumiu, havia pouco mais de 900 sócios pagando em dia, hoje já são mais de 10.000 mil, ou seja, um aumento de 1.100%;

A escolha de São Januário como sede olímpica – Rio 2016 vai proporcionar a reurbanização do entorno e a modernização do estádio, sem prejuízo de sua história e arquitetura;

A revista do Vasco, relançada, já é a mais vendida revista de Clubes do Brasil, com a maior tiragem por número.

O Retorno Gradativo do Equilíbrio Financeiro – A nova gestão pagou mais de 80 milhões em dívidas e segue o árduo trabalho de reconstrução financeira. Com a credibilidade resgatada o Vasco está com novos e audaciosos projetos que capitalizarão ainda mais o Clube, preparando-o para maiores e mais ousados investimentos.

Responsabilidade Social – A implantação de um setor que trata de Responsabilidade Social resgata um dos nossos maiores valores, que é o pioneirismo na inclusão social.

Centro de Memória – Com a criação do Centro de Memória, em breve todos os vascaínos poderão usufruir, direto de suas casas, das mais belas páginas da vida gloriosa do Vasco, fruto da digitalização do nosso acervo documental e iconográfico.

Reforma de São Januário – Grandes obras de reforma, modernização e revitalização de São Januário estão tornando ainda mais bela a histórica casa do Gigante da Colina.

A caminhada do Gigante não irá parar ou retroceder

A sabedoria popular vaticina que é bem mais fácil destruir do que construir. Foram oito anos e meio de destruição contra três anos de reconstrução.
Agora, que se aproximam as eleições, o sócio do Vasco só tem duas opções, ou vota na continuidade da caminhada do Gigante da Colina, representada pela gestão Roberto Dinamite, ou vota no imenso retrocesso representado pela candidatura fantoche do “ditador-presidente”.

O Ditador não tem a coragem de apresentar seu próprio nome para concorrer, pois sabe da imensa rejeição que sofre entre os sócios vascaínos e por isso busca um candidato que seja facilmente manipulado por ele, o verdadeiro “dono” e chefe da chapa oposicionista.

Derrotar essa gente, no entanto, exigirá o empenho de todos os vascaínos, pois eles têm tentáculos em frações poderosas do futebol e de parte da mídia carioca, que certamente farão tudo para que seu “sócio” volte a comandar o Vasco através de um candidato marionete.

O Gigante no topo do Mundo

As bases estão lançadas para que o Vasco retome sua trajetória vitoriosa. Foi feito um exaustivo e criterioso trabalho de reformulação da estrutura profissional do Clube. Isso não aparece de imediato para a torcida, mas não tardará a mostrar seus frutos com as vitórias e conquistas que inevitavelmente virão.

Cada um que abraça este manifesto tem plena consciência de sua responsabilidade. Estamos diante da paixão de milhões de pessoas. A bandeira do Vasco, pendurada na humilde janela de uma casa no subúrbio do Rio, ou na cabana de um pescador no Amazonas, é sempre a bandeira mais bonita e é a ela que juramos fidelidade. A lágrima ou o sorriso de um pequeno vascaíno do Rio Grande do Norte ou de um veterano cruzmaltino do interior do Espírito Santo tem para nós um valor sagrado.

É essa paixão que nos irmana, nos motiva e nos faz firmar esse compromisso de levar ao topo do mundo o Gigante da Colina, o nosso amado Vasco da Gama, o Clube verdadeiramente mais popular do Brasil.