De pé, ó vítimas da fome: “A Internacional” em 3 minutos e 30 línguas

Além do exemplo de disposição para a luta e da forma política do poder proletário, como Marx, Engels e Lênin saudaram, a herança da Comuna inclui também um dos principais símbolos comunistas universalmente reconhecido: o hino “A Internacional”.

Seu poema foi escrito na prisão, em junho de 1871, pelo communard Eugène Pottier, um trabalhador do setor de transportes e, nos primeiros tempos, foi cantado com a música de “A Marselhesa”, a canção revolucionária composta em 1792 por Roger de Lille, no auge das lutas revolucionárias iniciadas em 1789.

A Marselhesa, que depois tornou-se o hino nacional da França, era a canção revolucionária dos eventos populares e das reuniões socialistas que, com os versos de Pottier, ganhou um inequívoco sentido proletário.

Em 1888 outro militante operário, Pierre Degeyter, compôs a música hoje universalmente conhecida e consagrada como o hino comunista. Ganhou enorme difusão principalmente depois do congresso de 1896 do Partido Operário Francês. Entre 1917 e 1941 foi o hino da União Soviética; quando o governo soviético adotou um hino nacional próprio, A Internacional continuou sendo o hino do Partido Comunista soviético, da mesma forma como do movimento comunista em todos os países.

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