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Europeus protestam contra planos de ajuste econômico

Mais de 20 mil pessoas protestaram nesta quinta-feira (24) contra o pacto de competitividade da União Europeia (UE), em coincidência com a celebração em Bruxelas de mais uma cúpula de líderes desse bloco regional.

A manifestação reuniu trabalhadores da Bélgica, Alemanha, Holanda, Luxemburgo e França, convocados pela Confederação Europeia dos Sindicatos (CES), sob os lemas "Por uma Europa Social" e "Não à austeridade".

Salvo alguns incidentes isolados, a marcha iniciada em diversos bairros de Bruxelas e que teve como ponto de concentração as proximidades da sede do Conselho da Europa, transcorreu de forma pacífica.

Os manifestantes exigiram dos chefes de Estado e Governo da União Europeia que deem uma resposta global à crise econômica, levando em conta as atuais dificuldades trabalhistas.

John Monks, secretário geral da CES, advertiu que o pacto de competitividade da UE torna mais longa a carreira trabalhista e alonga a jornada de trabalho, colocando os salários sob pressão.

Em uma coletiva de imprensa realizada após a grande manifestação, Monks afirmou que a União Europeia deveria garantir que os setores financeiros, e não apenas os trabalhadores, paguem a crise.

Ao mesmo tempo, os líderes da União Europeia debatiam em plenária a adoção do impopular "pacto pelo euro", que pretende impor uma "maior disciplina" orçamentária e a moderação salarial.

José Manuel Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, defendeu as reformas estruturais, que a princípio procuram "maiores níveis de crescimento econômico e recuperar os investimentos estrangeiros".

Fonte: Prensa Latina