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Partículas radioativas ocuparam hemisfério norte em duas semanas

As partículas radioativas emitidas por causa do acidente nuclear de Fukushima, no Japão, se epsalharam por todo o hemisfério norte nas duas semanas seguintes ao terremoto e o tsunami que desencadeou a crise, segundo afirmou nesta sexta-feira (8) a Organização da Comissão Preparatória para o Tratado de Proibição de Provas Nucleares da ONU.

A organização informa que se trata de partículas minúsculas, segundo relatou a agência de notícias estatal japonesa Kyodo. Os índices de concentração estão longe de serem considerados perigosos para a saúde humana.

A Comissão Preparatória tem 63 estações medidoras em todo o planeta, inclusive uma na localidade de Takasaki, do município japonês de Gunma. Em 12 de março já foi detectado certo nível de radioatividade naquela localidade, não muito distante da central nuclear de Fukkushima. Dois dias depois houve registro similar no oriente da Rússia. Em 16 de março foi registrada a chegada de partículas na costa oeste dos Estados Unidos.

Vestígios de radiação atravessaram o Atlântico, carregados pelas correntes de ar da atmosfera, chegando à Islândia em 22 de março.

De acordo com uma simulação realizada pelo instituto de investigações alemão, no primeiro momento as correntes de ar deslocaram a contaminação para a direção leste, no rumo dos Estados Unidos, antes de dispersar-se a partir do norte do Canadá, cruzar o Ártico e, finalmente, espalhar-se por todo o hemisfério.

Fonte: Cubadebate