Obama explica plano orçamentário para reduzir déficit fiscal

Em seu programa de rádio, aos sábados, o presidente afirmou que os republicanos no Congresso oferecem uma visão equivocada do país com suas propostas de gastos. Em sua opinião, sua iniciativa de redução de gastos lançada na última quarta-feira (13) é uma ideia equilibrada.

Durante a viagem, o presidente deve insistir que o plano apresentado pelo republicano Paul Ryan na última semana, implicará em cortes nos fundos para a educação, infraestrutura e energia limpa. Além de atacar o sistema de saúde pública.

Espera-se ainda que a mensagem da Casa Branca insista em restabelecer a responsabilidade fiscal e defenda o compartilhamento dos benefícios, nos momentos em que a campanha presidencial e o recolhimento dos fundos para financiar as eleições se aproximam.

No sábado, o presidente enfatizou que quer por fim aos cortes de impostos aos mais ricos, ideia que se opõe aos republicanos, e que foi muito aplaudida entre os votantes que o apoiaram como uma opção de mudança. Obama também insistiu na necessidade do Congresso elevar o limite da dívida do país.

Na véspera, o secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, afirmou que os parlamentares devem evitar afetar a credibilidade nacional que causaria uma suspensão dos pagamentos.

O limite da dívida pública no país está fixado legalmente em 14,3 bilhões de dólares, valor que segundo o Tesouro, será alcançado em 16 de maio. Os republicanos se opõem a incrementar o nível da dívida enquanto o governo não aceitar seu plano de corte de gastos.

Na última sexta-feira, a Câmara de Representantes aprovou um projeto do grupo para abaixar os gastos em quase seis bilhões de dólares durante 10 anos e cortar benefícios para mais velhos e mais pobres.

A proposta da Casa Branca busca reduzir o déficit em quatro bilhões de dólares durante 12 anos.

Fonte: Prensa Latina