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STJ investiga conselheiro tucano envolvido no caso Alstom

Suspeito de envolvimento no caso Alstom – pagamento de propina pela multinacional a integrantes do PSDB e dos governos tucanos de São Paulo – Robson Marinho, membro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), ex-chefe da Casa Civil do governo Mário Covas e um dos arrecadores da campanha para a sua eleição, está sendo inestigado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A investigação, confirmada à Folha de S.Paulo pelo sub-procurador da República, Francisco Dias, foi aberta a pedido da Procuradoria-Geral da República. Outro conselheiro do TCE-SP, Eduardo Bittencourt Carvalho, também está sob investigação do mesmo STJ sob a acusação de enriquecimento ilícito, remessas ilegais e lavagem de dinheiro.

Robson Marinho é suspeito de ter sido beneficiado pela rede de pagamento de propinas que teria sido montada pela multinacional Alstom e que teria contemplado integrantes do PSDB e autoridades do governo tucano paulista – principalmente via contratos da Eletropaulo e do Metrô – desde as administrações Mário Covas (1995-2001), passando pelos governos Geraldo Alckmin e José Serra, conforme investigação da justiça da Suíça.

Por esta razão, a Justiça suíça congelou uma conta atribuida a Marinho em um banco do país, que teria recebido depósitos de US$ 1 milhão. A Justiça da Suíça também congelou conta atribuída a Jorge Fagali Neto, irmão do presidente do Metrô no governo José Serra.

Os governos tucanos de José Serra e de Geraldo Alckmin jamais deixaram haver investigação no Estado e tampouco instauraram apurações nas estatais paulsitas denunciadas como envolvidas. Marinho nega ter recebido propina, e a Alstom, ter pago.

Fonte: Blog do Dirceu