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Cuba condena energicamente as mortes de filho e netos de Kadafi

Cuba condenou energicamente nesta segunda-feira (2) a morte do filho e dos três netos do presidente líbio Muamar Kadafi em um dos bombardeios da Otan e pediu o cessar imediato da agressão armada. A ilha anunciou também que considera urgente a busca de uma solução para a situação do país do norte da África.

A declaração do ministério de Relações Exteriores da ilha, divulgada pela televisão local, condenou “energicamente o brutal assassinato” dos familiares de Kadafi que viviam em uma das regiões bombardeadas pela Otan.

“Essas ações criminais se unem aos intensos bombardeios com aviões não tripulados norte-americanos da mais moderna tecnologia, que matam pessoas inocentes e as chamadas forças insurgentes, ao dispersar dos assessores militares em território líbio”, enfatizou.

O porta-voz do governo líbio, Musa Ibrahim, assegurou que o filho mais novo de Kadafi, Saif al-Arab, de 9 anos, e três dos netos do líder morreram após os bombardeios da Aliança Atlântica. Segundo informações, Kadafi estava em casa, mas saiu ileso dos bombardeios.

O ministério de Exteriores da ilha também denunciou que a Otan manipula e viola a resolução 1.973 que se impõe ao Conselho de Segurança das Nações Unidas com o pretexto de proteger a vidas e civis.

Entretanto, ressaltou que “os fatos têm confirmado as antecipadas advertências” do líder cubano Fidel Castro sobre uma intervenção militar da Otan na Líbia. “É evidente que os objetivos da Aliança são a mudança do regime e o controle de seus recursos petrolíferos”, afirmou.

A Chancelaria de Havana expressou sua “mais profunda recusa aos ataques indiscriminados que o povo líbio vem sofrendo” e pediu o cessar imediato da agressão armada. Além disso, enfatizou a relevância da busca de uma solução urgente e pacífica para a situação do país.

Nesse sentido Cuba envia mensagem à Líbia “pedimos o pleno respeito à independência, integridade territorial, soberania sobre seus recursos naturais e autodeterminação, sem nenhum tipo de interferência estrangeira”.

Fonte: Cuba Debate