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Ministros da União Europeia desmantelam Tratado de Schengen

Ministros do Interior dos países integrantes da União Europeia, reunidos em Bruxelas, começaram na última quinta-feira (12) a desmantelar um dos princípios-chave da união: o fim da passagem livre entre as nações do bloco para seus cidadãos. A Dinamarca é um dos países que já decidiu restabelecer os controles de imigração.

A proposta, apresentada inicialmente pela França e Itália e, mais tarde, pela Alemanha, usava como pretexto a suposta "necessidade" de combater a chegada de imigrantes do Norte de África.

Na véspera da reunião, o governo da Dinamarca anunciou que ia restabelecer a fiscalização nas alfândegas "o mais rapidamente possível".

Segundo a proposta da Comissão Europeia, os Estados-membros podem restabelecer os postos fronteiriços, de forma temporária, por meio de um mecanismo que seria usado como "último recurso" e em "circunstâncias excepcionais", e cuja autorização passaria pela UE.

Embora a reunião tenha definido uma posição, a decisão final será adotada durante a reunião de chefes de Estado do bloco, no dia 24 de junho.

São 18 Estados que defenderam a reforma do Tratado de Schengen. Os ministros de Espanha, Bélgica e Malta classificaram Schengen como um marco "adequado", mas não se opuseram às alterações sugeridas. Por sua vez o Chipre, país que não integra o espaço Schengen, opôs-se firmemente à sua reforma.

Fazem parte do espaço Schengen 22 países da União Europeia (Com exceção da Irlanda, Reino Unido, Chipre, Bulgária e Romênia), e mais Islândia, Noruega, Suíça e Liechtenstein.

Com agências