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Estados Unidos utilizam bombas de fragmentação na Líbia

Os observadores das organizações de Direitos Humanos avistaram em 15 de abril a utilização de várias bombas de fragmentação sobre áreas residenciais distintas da cidade de Misrata, conforme informações divulgadas no último domingo (29) pela emissora de televisão internacional do Irã, PressTV.

Os observadores, junto com um repórter do The New York Times, recolheram várias mostras dos fragmentos das bombas. As primeiras declarações a respeito apontavam que estes explosivos, de tipo MAT-120, teriam sido utilizados pelas forças armadas da Líbia, em uma tentativa de retomar o controle sobre Misrata.

No entanto, investigações posteriores revelaram que as bombas foram lançadas a partir dos vasos de guerra americanos. As organizações de Direitos Humanos na Líbia estabeleceram que bombas de fragmentação encontradas em áreas residenciais de Misrata pertencem à marinha dos Estados Unidos.

Centenas de civis morreram nas ofensivas da aliança estrangeira na Líbia, desde o início da famigerada operação "Odisseia do Amanhecer" no país do norte da África, que, paradoxalmente assegurava agir para evitar mortes de civis.

Uma bomba de fragmentação, ou "cluster bomb" é um explosivo de queda livre ou dirigida, lançada a partir de um ponto no ar até a superfície, que ao alcançar certa altitude se abre, lançando ao redor centenas de munições de alto poder explosivo, que vão desde as com poder para destruir estradas, pessoas, incendiárias até as perfurantes, que ultrapassam paredes e telhados.

Muitas deles causam hemorragias, amputações e mortes.

Fonte: Rede Voltaire