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Militares líbios aparecem em Roma pregando pelo fim de Kadafi

A mídia ocidental exibiu imagens e entrevistas nesta segunda-feira (30) de um grupo de supostos militares líbios que teriam desertado do Exército do país e estariam refugiados em Roma.

Oito supostos militares de "alta patente" teriam fugido nesta segunda-feira do país e fizeram um "apelo" a membros do Exército líbio para que desertassem e se somassem aos militares amotinados que promovem uma guerra civil há dois meses no país, a partir da cidade oriental de Bengazi.

O ex-chanceler líbio Abdel Rahman Shalgam, presente na coletiva, disse que cerca de 120 soldados desertaram o regime nos últimos dias.

Melud Massoud Halasa, um suposto general, afirmou na entrevista coletiva que as forças de Kadafi teriam "apenas 20% da eficiência, comparada ao início do motim. Ele agregou que "não mais do que dez generais" permanecem leais ao líder líbio.

Especialistas desmentem a afirmação do suposto general, talvez para corroborar ainda mais com a agressão e justificar ataques cada vez mais pesados ao país. Segundo eles, o exército líbio continua muito mais forte do que os rebeldes.

"Pronto para aceitar"

Nesta segunda-feira o presidente líbio recebeu a visita do presidente da África do Sul, Jacob Zuma. A viagem é mais uma manifestação de que o conflito pode ser resolvido por meios diplomáticos.

Após encontro com Kadafi, Zuma declarou que o país está pronto para aceitar o plano da União Africana por um cessar-fogo, que inclua a interrupção dos bombardeios do Pacto Militar do Atlântico Norte (Organização do Tratado do Atlântico Norte)

O pacto militar ocidental e os comandantes dos amotinados rejeitaram todos os planos apresentados de negociação, como forma de travar qualquer possibilidade de solução não militar.

Com agências