PCdoB e PSOL discutem aliança para “construir Amapá diferente”
O PCdoB e o PSOL estão negociando uma aliança no Amapá, de médio e longo prazo, com objetivo de construir políticas públicas e desenvolvimentistas para o Estado. Na manhã desta quarta-feira (8), em Brasília, o presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo e o deputado Evandro Milhomen (PCdoB-AP) se encontraram com o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) para “uma conversa amistosa que chegou a decisões produtivas”, avaliou Renato Rabelo ao final da reunião.
Publicado 08/06/2011 18:26
Ele disse que foi discutida a possibilidade de construir uma aliança entre os dois partidos em torno de um projeto de desenvolvimento para o estado que abre perspectiva para nova fase política no Amapá. O líder comunista disse ainda que o projeto político de médio e longo prazo é constituído de um acordo político mais estratégico, levando em conta o papel de outros partidos aliados no estado, para as eleições municipais de 2012 e para as eleições gerais de 2014.
O deputado Evandro Milhomen considera natural a aproximação dos dois partidos, que são “vanguardistas, com ideias novas e propósitos novos de construção de políticas públicas e desenvolvimentistas para o Amapá”. E disse ainda que o parlamentar do PSOL “é um jovem senador, que tem ideias boas como nós para o Amapá e vamos discutir com ele projeto para 2012, 2014 e 2016, com objetivo de construir um Amapá diferente”.
Ele diz que essa é uma nova forma de fazer política e naturalmente exige debate, anunciando para o início de julho nova reunião em Brasília com a presença da direção nacional do PSOL e estadual do PCdoB , “para ampliar e conciliar esse projeto”, adiantou o parlamentar comunista.
Milhomen disse ainda que “esses contatos servem para acumulação de informações técnicas e populares, necessárias para a construção de um grande programa que possa levar ao Amapá o desenvolvimento social e econômico real”. E enfatiza que “esse progresso passa por essa aliança dos dois partidos e outros aliados que queriam se incorporar a essa ideia”.
De Brasília
Márcia Xavier